Duas versões diferentes foram apresentadas à Polícia Civil sobre o caso de Everton Quebra de Oliveira, de 29 anos, morto a facadas, na noite do último domingo, dia 22 de novembro, durante uma festa de aniversário no Portal Caiobá II, em Campo Grande. Enquanto os familiares e amigos de Everton alegam homicídio, a família de Petterson Ribeiro Dutra, de 27 anos, autor do crime, garante que foi legítima defesa.
De acordo com o delegado Giuliano Biaccio, titular da 6º Delegacia de Polícia Civil, Zildo dos Santos Dutra, de 55 anos, pai de Petterson, alegou que o filho agiu para se defender, após ser agredido por 20 pessoas que estavam na festa.
Segundo site Campo Grande News, em depoimento na manhã desta terça-feira (24), Zildo contou que estava em frente a casa dele, ao lado do local onde a festa era realizada, junto com o neto, filho de Petterson, como de costume, e estava com uma faca que usaria para descascar uma laranja. Petterson chegou de carro, acompanhado da esposa, e parou em frente à casa do pai.
"Zildo contou que duas meninas saíram da festa e estavam histéricas, elas teriam esmurrado o veículo de Petterson, mas sem danificar. Segundo o pai do investigado, o filho apenas empurrou uma das meninas para longe do carro e tirou o veículo do local.", conta Biaccio.
Logo após, segundo o pai de Petterson, cerca de 5 ou 6 pessoas saíram da festa e passaram a agredir o filho, em seguida mais alguns se juntaram à briga, totalizando umas vinte pessoas, entre homens e mulheres. "O pai do investigado diz que o filho conseguiu pegar a faca, que seria usada para descascar a laranja, e passou a desferir golpes de forma aleatória, apenas para se defender. Com isso as pessoas se dispersaram, Petterson entrou no carro, na companhia da esposa, e fugiu do local", explica o delegado.