Preso pela segunda vez há três meses, o ex-coordenador da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Paulo Henrique Muleta Andrade, vai continuar atrás das grades.
Acusado de desviar R$ 8 milhões da entidade, Andrade já teve HC negado pelo STJ, mas a defesa tentou a revogação da prisão pelo juiz que autorizou a prisão. Segundo o site Midiamax, a nova prisão foi motivada por obstrução da Justiça e lavagem de dinheiro. Isso porque, o acusado planejava fugir para a Itália.
Mas, o pedido foi indeferido. “À míngua de fatos novos e diante da autoridade das decisões proferidas tanto pelo Tribunal de Justiça do Estado quanto pelo Superior Tribunal de Justiça, INDEFIRO o pedido de revogação da prisão preventiva formulado por Paulo Henrique Muleta Andrade“, proferiu o magistrado da 2ª Vara Criminal de Competência Residual.
MP/MS deu aval para acusado por corrupção fugir do país
Quase um ano antes de pedir a prisão do ex-coordenador da Apae, o MP/MS (Ministério Público de MS) foi a favor de pedido feito pelo investigado para se mudar para a Itália.
Nesta terça-feira, dia 10 de junho, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) – braço do MPMS – deflagrou a Operação Occulto, que cumpriu mandado de prisão contra Muleta, acusando-o de obstrução à Justiça.
Conforme nota oficial do MP/MS, um dos pontos levantados pela investigação para pedir a prisão do ex-coordenador da Apae pelos desvios de R$ 8 milhões da entidade foi a tentativa de obter cidadania italiana para deixar o país. Além disso, o Gaeco apontou que Muleta fez manobra para tirar de suas contas o valor de R$ 412 mil, passando o dinheiro para contas de terceiros.
As investigações começaram em 2021. No entanto, documento assinado no dia 30 de abril de 2024 pela promotora de Justiça, Paula da Silva Volpe, se manifesta a favor do pedido, sem ressalvas.
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