As intensas chuvas que banharam o município de Bandeirantes durante todo o mês de janeiro, além de causar alagamento ou excesso de umidade em áreas de plantio, prejudicam o escoamento da produção agropecuária e o transporte escolar.
Além dos produtores de grãos, os agropecuaristas também enfrentam dificuldades para o transporte diário do leite. "Até para fazer a ordenha do leite no curral está ruim porque tudo muito úmido" observa um produtor rural. Os animais ficam sujos, deslizam, caem e os trabalhadores enfrentam dificuldades na atividade.
Segundo o Secretário de Obras do município, Paulinho Kowalski, a secretaria está de plantão com suas máquinas atendendo pontos de emergência e produtores que trafegam diariamente pelas estradas vicinais, mas para o secretário, somente quando a chuva der trégua que as estradas vicinais poderão sofrer um reparo maior com patrolamento e cascalhamento. “Nossa maior preocupação agora o escoamento da safra e o transporte escolar”, disse.
Em reunião no último dia 21, na Assomasul – Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul, os prefeitos, juntamente com a participação do governador André Puccinelli, decidiram adiar o início do ano letivo para o dia 18 de fevereiro em toda rede pública de Mato Grosso do Sul.
Os constantes temporais registrados quase que diariamente no Estado foram a “gota d’água” para o adiamento das aulas que deveriam ter início no dia 8 do próximo mês. A maioria dos prefeitos presentes à reunião reconheceu as dificuldades em começar as aulas na data prevista diante da situação das estradas vicinais, totalmente prejudicadas pelas tempestades.