O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Campo Grande estima que pelo menos 20 mil cães estejam infectados com a leishmaniose na Capital. De acordo com o diretor do órgão, o veterinário Francisco de Carvalho, no ano passado foram recolhidos 12 mil animais positivos. “Se continuar nessa proporção a situação vai ficar sem controle”, comentou em entrevista ao programa Noticidade, FM 97,9. Como defende Carvalho, na situação de calamidade em que a cidade se encontra a meta do centro não chega a erradicação da doença, mas apenas ao seu controle. “Sabemos que a doença não será erradicada”, adiantou. Hoje, atuam no combate e orientação sanitária mil agentes. Só na área central são 250 pessoas divididas em cinco grupos. “É preciso que a população se conscientize que mais triste que sacrificar um animal de estimação é perder uma pessoa”, compara.