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Carlito Dutra contesta instalação de usina em Corumbá

17 agosto 2006 - 10h25

Ao contrário do que declarou o candidato ao Governos Delcídio do Amaral que comemorou a licença de instalação da siderúrgica MMX para montar o canteiro de obras em Corumbá, o candidato Carlos Dutra, da Frente de Esquerda (PSTU/PSOL) disse hoje em Brasilândia, que “ não há nada a comemorar. Pelo contrário, o Mato Grosso do Sul passa a viver a partir de agora o seu maior pesadelo”.O candidato refere-se a notícia veiculada ontem pela imprensa que o candidato do PT ao governo do Estado havia comemorado a licença emitida pelo Sema (Secretaria Estadual de Maio Ambiente) para a instalação da processadora de minérios em Corumbá. Para Carlos Dutra "tanto Delcidio como André, ambos defendem esse projeto, portanto, a crítica vai para os dois"., justifica.Carlos Dutra explica que “a MMX (Mineração e Metálicos S A) é a mesma subsidiária da transnacional EBX, da Bolívia e que foi expulsa de lá por ferir a Constituição soberana daquele país, e agora, encontra o paraíso em terra brasilis para expandir os seus negócios”.Para Carlos Dutra a instalação da multinacional MMX, “além de ferir a Lei Federal 6.634/79 que resguarda as nossas fronteiras contra a  instalação de multinacionais nessas áreas vitais do país, só irá beneficiar o mercado internacional promovendo o saque das riquezas do Estado, além do que já existe nessa mesma região a Mineradora  Corumbaense Reunida ligada a Rio Tinto, contra quem houve recentemente denúncias de que ela só está dando prejuízo financeiro ao Estado, além de estar dilapidando 600 mil toneladas de minérios o nosso Estado”.Contra essa situação, explica o teólogo, a Frente tem posição fechada: “As riquezas naturais do solo e subsolo devem ser controladas pelo povo de Mato Grosso do Sul. Defendemos também que as riquezas do nosso solo e subsolo devam retornar à propriedade do povo sul-mato-grossense e não às grandes transnacionais”.Para o candidato “não é possível que todo o subsolo do Estado esteja nas mãos das grandes mineradoras que só são beneficiadas por bilhões de dólares do BNDES, que é dinheiro público e vai todo para as mãos do grande capital”Carlos Dutra prega “investimentos e infra-estrutura em benefício das atividades tradicionais da população local, que precisa ter a sua vida melhorada. É desumano desalojar famílias de suas regiões para que novos donos se apossem. A Frente de Esquerda prega a reestatização da Vale do Rio Doce. É preciso devolver ao povo o que foi tirado do povo”, conclui. 

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