Em busca dos supostos pistoleiros que teriam cometido o atentado contra o chefe do Departamento de Trânsito da Prefeitura de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã, Ramón Cantalupi, equipes policiais e até políticos do país vizinho passaram o dia inteiro ontem tentando prender alguém com ligação à tentativa de homicídio.
Eles estavam com mandato de busca e através de uma denúncia chegaram até uma casa, onde, segundo informações do site Capitan Bado.com, foram recebidos à bala. Contornada a situação, os atiradores teriam se rendido.
A “força-tarefa” conseguiu deter Francisco Aparecido Segovia, que meses antes teria tentado seguir o prefeito de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo.
Foram apreendidos ainda um fuzil calibre 7.65, várias munições , dois carregadores de pistola 9 mm, um silenciador, 500 dólares, duas motocicletas tipo Titán, aproximadamente 170 kg de maconha e uma pistola calibre 9 mm.
Outras duas pessoas (Luís Fernando López Villalba e Diego Sartorio), também são acusadas de envolvimento no crime. O site Capitán Bado .com informou ainda que o senador paraguaio Robert Acevedo (irmão do prefeito de Pedro Juan) teria agredido um dos suspeitos presos (foto). As investigações continuam e Cantaluppi segue internado.
O crime
Cantaluppi foi metralhado ao chegar em sua casa no último dia 21 por volta das 14h. Ele descia do veículo VW/Parati, de cor cinza, com placas DDL780, do Paraguai, quando dois homens apareceram em uma motocicleta Honda/Titan, de cor preta e disparam 17 vezes com uma pistola calibre 9 milímetros contra o chefe de trânsito, que levou nove tiros.
Ele foi socorrido por populares e permanece internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Viva Vida, em Pedro Juan Caballero.