A Secretaria Municipal de Educação e Esportes de Caarapó realizou na segunda-feira à noite, na Câmara de Vereadores, reunião de sensibilização para o planejamento participativo dos novos paradigmas para a educação de Caarapó. Foram convidados representantes de Associações de Pais e Mestres e de Colegiados Escolares, coordenadores de Associações de Bairro, representantes de Sindicatos de Trabalhadores e dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. “Trazemos uma herança cultural que está muito enraizada em nossos conceitos de que compete somente ao sistema a tomada de decisões para a busca de uma educação de qualidade para que transformemos o Brasil não só com a referência da excelência do futebol, mas que seja reconhecido também pela excelência da qualidade de ensino”, disse a coordenadora do plano, professora Ednéia Ricci. Ela acrescenta que o que se busca é que futuramente não seja necessário importar recursos humanos especializados para qualquer setor de ciência, tecnologia entre outros. “A sociedade brasileira precisa acordar para a urgência de reformulação de novos moldes de ensino. Compete à sociedade, coletivamente, discutir os meios de reduzir as desigualdades sociais e culturais e somente a ação humana poderá pressionar por essa modificação”, defende.O Plano Municipal de Educação terá validade de 10 anos. Ele transcende a administração política de um governo. Nessa fase, estão sendo colhidas sugestões através de pesquisas nos encontros e a partir dessas informações serão diagnosticados os problemas que apresentam na educação, assim como as potencialidades que o município possui.Ednéia Ricci esclarece que a Secretaria Municipal de Educação e Esportes está somente exercendo uma de suas funções, que é a coordenação do processo de elaboração do plano, mas a responsabilidade pelo produto final será da participação de cada educador, pai, representante da sociedade civil, que tiver interesse em colaborar, “para que num futuro bem próximo sejamos reconhecidos pela formação dos ‘craques’, não da ‘bola’, mas os craques que poderão concorrer na disputa por um lugar mais digno na sociedade; pelo desempenho de trabalho; fruto da educação pública oferecida; para que ele possa se orgulhar de ser brasileiro”, concluiu a coordenadora.