O mês de janeiro está para as papelarias assim como o Natal está para o segmento de brinquedos. Nesse período, as papelarias registram seu maior faturamento, chegando a aproximadamente 70% das vendas anuais, aquecidas fortemente pelas compras de material escolar, segundo levantamento do Sebrae junto a micro e pequenas empresas do setor. Representantes do varejo estimam que 33% do 13º Salário, o equivalente a R$ 34,4 bilhões, se destinem a despesas como matrículas e gastos escolares.
“Muitos setores do comércio trabalham com a perspectiva da sazonalidade, com picos de venda em determinados momentos do ano. Isso significa que o empresário deve se preparar para aproveitar ao máximo esse período de grande intensidade nas vendas. Ele precisa adquirir os produtos antecipadamente e capacitar seus funcionários para que realizem um atendimento com excelência”, observa o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.
A papelaria Alfacor, em São Paulo, é um desses empreendimentos que contabiliza, segundo seu proprietário, Alexandre Dal Corso, em torno de 70% do seu faturamento anual entre janeiro e início de fevereiro. O mesmo resultado é registrado pela empresária Maria de Fátima Barros, dona da papelaria A Educativa, em Brasília. Face a essa grande concentração do faturamento, os empresários alertam para a necessidade de capacitação na gestão do negócio, para que ele seja realmente lucrativo.
Alexandre afirma que é importante dispor do capital de giro para garantir que o material escolar esteja nas prateleiras à disposição do cliente. “Criamos uma conta bancária em que depositamos todo mês para formar uma reserva”, explica. Outro ponto importante é que todo esse movimento estimula a contratação temporária de funcionários.
A empresa utiliza o recurso economizado para comprar artigos escolares na Feira da Papelaria, evento realizado tradicionalmente na cidade de São Paulo, do final de agosto ao início de setembro. “Pagamos o material à vista, o que nos permite ampliar a margem de lucro”, conta Alexandre.
Para o dono da papelaria Alfacor, a empresa começa o primeiro mês do ano abastecida com praticamente todo o estoque. “Muitos clientes fazem as compras do material escolar logo no dia 2 de janeiro”, revela. “O ideal é oferecer o maior leque de opções para que o freguês realize a compra toda em único local. Se o consumidor não encontra quatro itens da sua lista naquela loja, ele desanima e tende a buscar outro estabelecimento”, afirma Alexandre. O empresário diz que participa de capacitações do Sebrae para aprimorar seu negócio, principalmente em vendas e finanças.
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