O crescimento da presença do microcomputador nas residências brasileiras acelerou em 2005, apresentando praticamente o dobro da expansão percentual registrada entre os bens duráveis pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados constam da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira, e mostram que o índice de presença do computador ficou em 18,8% das moradias do país em 2005, um crescimento de 2,5 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior de 2004, quando a expansão havia sido de 1 ponto percentual frente ao ano anterior. O desempenho dos PCs em 2005 supera o apresentando pelos outros itens pesquisados pelo IBGE: geladeira, freezer, rádio, máquina de lavar roupa e televisão. Todos esses aparelhos, à exceção de freezer, que apresentou queda de 0,4 ponto percentual no período, e rádio, que teve expansão de apenas 0,6 ponto, apresentaram altas entre 1,2 e 1,7 pontos percentuais. Os dados do IBGE vão de encontro com pesquisa apresentada na terça-feira pela Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), que indica que houve crescimento de 43% nas vendas de computadores no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os motivos apresentados estão medidas de incentivo à comercialização de PCs e de combate à ilegalidade na cadeia produtiva, que têm provocado barateamento dos preços.