A produção da indústria brasileira registrou alta de 0,9% em outubro, em relação ao mês anterior, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta terça-feira (4). Em setembro, de acordo com dados revisados, a atividade fabril havia caído 0,6%, quebrando uma sequência de três meses seguidos de alta.
Na comparação com outubro de 2011, a indústria mostrou alta de 2,3%, interrompendo os 13 meses de taxas negativas nesse tipo de análise. No ano, o índice acumula queda de 2,9% e, em 12 meses, de 2,7% em outubro de 2012.
Foram registrados avanços em 13 dos 27 ramos pesquisados, com destaque para a produção das indústrias extrativas (8,6%), máquinas e equipamentos (6,3%) e veículos automotores (3,7%). Também contribuíram os resultados dos setores de de equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (22,8%), alimentos (1,7%), metalurgia básica (2,6%) e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (5,9%).
Na outra ponta, estão os desempenhos negativos das indústrias farmacêutica (-5,2%), de refino de petróleo e produção de álcool (-2,6%), de edição, impressão e reprodução de gravações (-3,8%), de outros equipamentos de transporte (-4,2%) e de máquinas para escritório e equipamentos de informática (-6,6%).
Entre as categorias de uso, mostraram aumentos bens de consumo duráveis (1,4%) e bens intermediários (0,6%). Os setores produtores de bens de capital (-0,6%) e de bens de consumo semi e não duráveis (-0,3%) mostraram resultados negativos nesse mês.
Comparação com 2011
Nesse tipo de comparação, 21 setores pesquisados tiveram expansão na produção, com destaque para ramos de outros equipamentos de transporte (16,2%), máquinas e equipamentos (5,2%), equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (29,8%) e de alimentos (2,6%).
Na contramão, a atividade da indústria teve maior recuo em máquinas para escritório e equipamentos de informática (-19,7%) e edição, impressão e reprodução de gravações (-6,0%).
A produção de bens de capital (-5,8%) foi a única que mostrou queda entre as categorias de uso em outubro de 2012 no confronto com igual mês do ano anterior.
De janeiro a outubro
No índice acumulado dos dez meses de 2012, houve queda em todas as categorias de uso, em 17 dos 27 ramos, em 48 dos 76 subsetores e em 58,9% dos 755 produtos investigados. Entre as atividades, a de veículos automotores, com queda de 13,9%, permaneceu exercendo a maior influência negativa na formação do índice geral, pressionada em grande parte pela redução na produção na maioria dos produtos pesquisados no setor.
Entre as categorias de uso, os destaques negativos ficaram com bens de capital (-11,8%) e bens de consumo duráveis (-4,3%).
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