A prisão dos traficantes Jarvis Pavão (brasileiro) e do paraguaio Carlos Antônio Caballero, o “Capillo” repercutiu na capital do Mato Grosso do Sul, onde o site Campo Grande News noticiou que “Narcotraficante brasileiro é preso no Paraguai”, mas, teve um alcance ainda maior, já que Jarvis é tido como um mega-traficante internacional.
O norte-americano “Latin América Gerald Tribune”, que tem sedes na Venezuela, e em Washington e Miami Beach (Flórida) nos Estados Unidos, estampou em sua página policial que “Paraguai prende traficante brasileiro”. O jornal dedicou quase 20 parágrafos para o assunto.
“O brasileiro, que supostamente pertence ao cartel de execução de Luiz Fernando da Costa, foi praticamente surpreendido na cama, já que a forte tempestade que caía de manhã foi usada pela polícia como cobertura para a operação, disseram funcionários da Senad à Agência Efe”, noticiou o jornal, destacando a cobertura da espanhola EFE.
O jornal completa ainda que “Ximenes é um membro do cartel, alegadamente executado a partir da prisão de segurança máxima em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, por da Costa, que está cumprindo pena por tráfico de drogas, homicídio, tráfico de armas e outros crimes”.
Noticiários do Brasil todo também destacaram a prisão de Ximenes, entre eles os principais canais do país, como Globo, SBT e Rede Record.
No Paraguai o jornal Última Hora noticiou que “Senad detém a Ximenes Pavão e à Capillo, cabeças do PCC” e mais tarde “Lugo dá seu apoio à Senad e se informa sobre a detenção de Pavão”.
A Operação que prendeu Pavão recebeu o nome de “Capricórnio”, e foi comandada pelo fiscal antidrogas Francisco de Vargas, com a participação de agentes policiais e judiciários, que desde às 5h de domingo montaram “campana” na propriedade rural “El Hotel”, localizada à 35km da fazenda 4 Filhos, que pertence à Pavão, na região de Yby Yaú, distrito de Concepción/PY, onde em 2007 foi preso José Martínez Mendi Pavão, filho de Pavão, com 120 quilos de cocaína.
Capangas de Pavão também foram presos, mas, não reagiram ao cerco. A Operação vinha sendo tramada há um ano. Especula-se no país vizinho que Pavão foi entregue à polícia pelos seus próprios seguranças ou por cartéis de droga concorrentes.
Ximenes já havia fugido do cerco da polícia este ano, junto de Irineu Soligo, que assim como Pavão é brasileiro, procurado no Paraguai e até pela britânica Interpol. Na ocasião a informação para que ele fugisse ao cerco teria partido da própria polícia. Agora ele não teve a mesma sorte.
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