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Para reduzir conta de luz, governo quer dividir custo de termelétricas

10 janeiro 2013 - 09h50

O governo estuda uma maneira de impedir que os consumidores paguem o custo adicional gerado pelo uso das usinas termelétricas e, assim, cumprir a promessa da presidente Dilma Rousseff de reduzir em cerca de 20% a tarifa de energia neste ano.

Segundo informou ontem o diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema), Hermes Chipp, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) trabalha com um aumento de custo de no máximo 3% --isso no cenário de extrema falta de chuvas.

"Hoje os consumidores pagam sozinhos. Eles estão analisando se há outra alternativa", disse. Chipp não explicou, no entanto, quem irá dividir a conta com os usuários.

As usinas termelétricas funcionam como colchão de segurança para o sistema brasileiro, que concentra 75% de sua matriz em hidrelétricas.

Nos períodos de seca, as térmicas --que usam gás, carvão ou outros combustíveis-- são acionadas para garantir o fornecimento de energia, apesar de custar mais e ser mais poluentes.

Em setembro, Dilma anunciou redução média de 20% das tarifas de luz a partir do mês que vem, o que, segundo o governo, está mantido.

O impacto do uso das térmicas será sentido ao longo do ano, quando são aprovados pela Aneel os reajustes de tarifa, com base nos custos das distribuidoras.

O plano do governo é poupar o consumidor da maior parte desse aumento, que o governo afirma ser de no máximo 3% se todas as térmicas funcionarem por 12 meses.

Pelos cálculos do setor, cada mês de térmicas ligadas traria um aumento de custo da ordem de um ponto percentual. Em 12 meses, portanto, o impacto seria de 12%.

Neste verão, com menos chuvas, as termelétricas estão ligadas desde meados de outubro do ano passado.

Até agora, o governo tem dito que o uso das usinas mais caras não vai afetar a promessa de Dilma de reduzir o custo da luz.

"A redução acontecerá a partir do próximo mês, como estava prevista. Não será de menos de 20%", disse o ministro Edison Lobão (Minas e Energia).

RACIONAMENTO

Segundo Lobão, não há risco de desabastecimento no país. "Não haverá agora e espero que jamais haja. Temos ainda reservas, térmicas que podemos despachar."

Segundo dados da ONS, no entanto, a geração extra possível no momento representa 1,6% do total de energia do sistema brasileiro.

As declarações de Lobão foram dadas depois de reunião do governo para discutir a crise elétrica. A avaliação interna é que o governo está "perdendo na comunicação". Ou seja: não tem conseguido convencer setores civis de que a possibilidade de apagão está, de fato, afastada.

A justificativa do governo para manter tranquilidade é a previsão de entrada de 3.000 MW até abril, com novas térmicas.

Além disso, institutos de meteorologia consultados pelo governo mantêm previsão de chuva suficiente para repor os níveis das hidrelétricas.

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