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Opinião:O Brasil de nossos filhos

10 dezembro 2009 - 13h22

Estudos de ONGs internacionais agora publicados mostram que o nível de corrupção no Brasil não melhorou nos últimos dez anos e até piorou um pouco.
Se levarmos em conta que desses 10 anos, sete foram de governo do PT, poderíamos jogar a culpa nos membros do partido que realmente tem mostrado, em seus quadros, gente da pior espécie, mas essa não é a realidade.
Pelo que agora tem sido publicado pela grande imprensa, notamos que a corrupção no país está generalizada, em todos os partidos políticos e em todos os poderes, sejam estes o Executivo, o Legislativo ou o Judiciário.
Independentemente de qual partido político ou de qual dos poderes, a realidade é que a corrupção hoje não está somente aí, e sim nas entranhas da população brasileira, que sempre procura um ‘jeitinho’ para resolver seus problemas, quaisquer que sejam eles e seja qual for o ambiente- como uma multa de trânsito, a indicação para um cargo público, a aprovação em um vestibular, o gabarito de uma prova do ENEM, a sonegação de impostos e tantos outros quesitos-, desde que a corrupção resolva os mesmos.
O Brasil é hoje um país onde a grande maioria da população é jovem, o que torna o fato ainda mais triste, pois essa juventude está crescendo nesse meio e acabará achando tudo isso muito normal.
Em diversos pontos do país, os professores não conseguem mais ter controle sobre seus alunos em sala de aula, por motivos diversos, mas, principalmente, pela falta de educação que deveria vir de casa. E quando um professor tenta educar esse jovem, o criticado, e às vezes até dispensado e processado, é ele. Foi o que ocorreu com uma professora que exigiu de um aluno que repintasse o muro de uma escola pública que ele havia pichado.
Nós achamos que deveríamos mudar a educação de nossos filhos em relação à que recebemos de nossos pais e deu no que deu. Todos têm direitos, mas ninguém tem obrigações.
A geração que hoje vive o que chamamos de ‘terceira idade’ viveu uma época bem diferente, quando se chamava os pais de ‘senhor’, se ficava de pé quando um professor entrava em sala de aula e a única psicologia que se conhecia era a da ‘cinta’.
Essa foi uma geração fisicamente mais saudável, que tinha horários, que não usou drogas, respeitava os pais e os mestres, os bens públicos e privados e, com certeza, era muito menos corrupta.
Precisamos incentivar nossos filhos a repensar a educação de nossos netos para que estes não vivam em um país moralmente ainda pior.
*
www.joaoboscoleal.com.br

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