O Ministério da Saúde recebe, até amanhã (10), sugestões sobre a Linha de Cuidado do Adulto com Acidente Vascular Cerebral (AVC). A publicação é voltada para pacientes, profissionais de saúde e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) e reúne todas as informações relacionadas à doença, popularmente conhecida como derrame.
Os comentários e sugestões podem ser enviados por meio de formulário específico disponibilizado no portal do Ministério da Saúde. O documento apresenta, por exemplo, quais são os sinais e sintomas do AVC, quais serviços de saúde o cidadão deve procurar, o protocolo médico que deve ser seguido, incluindo os medicamentos que devem ser administrados e como a rede em saúde deve estar organizada.
De acordo com o ministério, esta é a primeira linha de cuidados, do total de 22, a ser elaborada nos próximos dois anos sobre as doenças mais prevalentes na população e que causam mais mortes. Os temas dos próximos documentos são hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, obesidade, doença renal crônica, tabagismo, álcool, depressão (risco de suicídio no adulto), ansiedade, insuficiência cardíaca, dor torácica (diagnóstico diferencial da cardiopatia isquêmica), pré-natal, puericultura, asma (no adulto e na criança), doença pulmonar obstrutiva crônica, tuberculose, hepatites virais, HIV/Aids, demência, lombalgia, câncer de colo de útero e câncer de mama.
O AVC está em segundo lugar entre as principais causas de morte no Brasil, atrás apenas dos óbitos por doenças cardíacas isquêmicas. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2017 foram registrados 101,1 mil óbitos pela doença.
O AVC ocorre quando os vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, interrompendo a circulação sanguínea. Quanto mais rápido o diagnóstico e tratamento, maiores serão as chances de recuperação. Os principais sintomas são fraqueza ou formigamento no rosto, braço ou perna, confusão mental, alterações na fala, visão e equilíbrio e dor de cabeça súbita e intensa.
Mecanismo de participação social aberto aos interessados, a consulta pública permite que a população participe da discussão sobre futuros atos normativos ou temas de interesse social antes da tomada de decisões administrativas. Manifestações relevantes recebidas por escrito costumam ser levadas em consideração durante o debate em torno de temas que afetam o dia a dia dos cidadãos.
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