Zinedine Zidane, eleito o melhor jogador do mundo em 2003 pela Fifa, é um tipo comum. Discreto, de gestos simples, pode passar despercebido em ambientes reservados exclusivamente a jogadores. Porém, quando se vê obrigado a cruzar o hall dos hotéis ou mesmo entrar no ônibus da delegação, onde dezenas de torcedores fazem vigília para vê-lo, tudo muda. A confusão é grande. Sabe-se que ele está ali no meio da multidão. Apesar da discrição, Zidane é dessas pessoas capazes de mudar um ambiente só com a sua presença. O craque francês é pouco afeito a entrevistas, falar com ele não é tarefa simples, a não ser com hora previamente marcada. Mas, ao se deparar com um jornalista brasileiro depois da partida beneficente na Basiléia, Zidane resolveu atender. E, num curto espaço de tempo, revelou sua admiração pelo futebol brasileiro