Em menos de um ano, o número de brasileiros na equipe do programa Mais Médicos cresceu 44%. Atualmente, são 8.316 brasileiros no programa, o que representa 45,6% do total. A prioridade do Ministério da Saúde é ampliar a participação nacional, tornando a iniciativa mais independente e garantindo atendimento médico à população.
O dado foi divulgado nesta terça-feira (3), pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante a recepção de 1.375 profissionais brasileiros formados no exterior que aderiram ao último edital. “Este momento é importante para o Brasil e para os brasileiros. Estamos avançando e tenho certeza que vamos oferecer mais qualidade na saúde e na atenção básica com a participação desses novos profissionais no programa Mais Médicos”, ressaltou.
Esses novos profissionais iniciam as atividades em Unidades Básicas de Saúde a partir da próxima segunda-feira (9) em cerca de 800 municípios de 25 estados e Distrito Federal, além de 8 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Juntos, eles devem cobrir uma região com 4,8 milhões de pessoas. Ao todo, foram 1.985 inscritos, mais de um candidato por vaga. Entre as regiões, o Sudeste foi o que recebeu o maior número de profissionais, foram 565 médicos para reposição. O Sul e o Nordeste vêm logo em seguida, com 329 e 296 intercambistas, respectivamente.
Edital
Esta é a segunda fase do edital. A primeira foi voltada exclusivamente aos médicos brasileiros formados no País. Desde novembro de 2016, o Ministério da Saúde está abrindo oportunidades para a substituição de médicos da cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Foi feito um levantamento para ver quais cidades atendidas por profissionais cubanos poderiam atrair brasileiros. A expectativa é realizar quatro mil substituições em três anos, tornando a iniciativa mais autossuficiente. Até o momento, mais de 1 mil postos foram substituídos por brasileiros.
Durante o mês de setembro, os novos médicos passaram pelo módulo de acolhimento realizado em Brasília (DF). Os profissionais participaram de oficinas educacionais sobre temas diversos, como legislação referente ao Sistema Único de Saúde (SUS), protocolos clínicos de atendimento do SUS, língua portuguesa e código de ética médica. Por fim, os intercambistas realizaram uma avaliação de conhecimento, necessária para a aprovação do profissional participante.
“A meta do Ministério da Saúde é fazer mais com o mesmo, mas melhor. E o melhor está nas mãos desses novos profissionais para termos melhores indicadores de saúde, diminuirmos a mortalidade materna e infantil, melhor pré-natal e acompanhamento do parto, melhor acompanhamento nas doenças transmissíveis, entre outros indicadores. Assim vamos mostrar que os profissionais estão aptos a fazerem da atenção básica a porta de entrada do SUS e de fazer a atenção básica brasileira ter a resolutividade de até 80% dos problemas”, afirmou o secretário executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi.
Avanços
A atual gestão do Ministério da Saúde conseguiu avanços significativos para o Mais Médicos. Uma delas foi a renovação por mais três anos do programa. Além disso, a pasta conseguiu reajustar o valor da bolsa anualmente aos médicos participantes e concedeu, também, um acréscimo de 10% nos auxílios moradia e alimentação de profissionais alocados em distritos indígenas, que passou de R$ 2.500 mensais para R$ 2.750.
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Médicos brasileiros são a maioria - Crédito: Divulgação