O jornal EXTRA, do Rio de Janeiro, publicou hoje uma matéria em que, por decisão da Justiça, a nadadora Laura Avezedo deve ser reintegrada à equipe brasileira de natação que disputará a primeira seletiva para os Jogos Olímpicos da Grécia, no fim do mês. De acordo com a reportagem, a atleta conseguiu provar que houve erro no exame antidoping que acusou a presença dos anabolizantes estanozolol, nandrolona e metiltestosterona, provocando sua suspensão por dois anos por parte da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos). Laura, de 21 anos e atleta da Associação Águas Abertas de Campos, foi submetida a um teste com exame de urina em maio, durante a disputa dos 100m borboleta no Troféu Brasil, realizado no Parque Aquático Júlio De Lamare, no Rio. Duas semanas depois, o laudo do laboratório Laudetec, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), credenciado pelo COI, deu resultado positivo para substâncias anabolizantes. A nadadora começou então sua peregrinação em busca da inocência. Foram gastos, até o momento, cerca de R$ 130 mil, divididos entre exames em laboratórios, custos com advogados, viagens para o Rio (Laura mora em Coral Springs, nos EUA) e despesas com ligações internacionais e com correio. Um dos muitos exames que fez apontou divergência no DNA do material coletado para o exame da Ladetec e o seu, criando até um problema familiar: por um momento ela pensou que pudesse não ser filha legítima de seus pais. Depois, o que se concluiu é que não foi possível provar que a urina coletada no frasco para o exame antidoping fosse unicamente dela. O que leva a suspeita de que houve falha na coleta do material para a realização do teste antidoping. Assim, a 26ª Vara Cível do Rio determinou sua reintegração à equipe brasileira que disputará o Troféu Jose Finkel, em Santos, primeira eliminatória para as Olimpíadas 2004. No entanto, parte do estrago jamais poderá ser reparado: a suspensão impediu que a nadadora participasse dos 100m borboleta e dos 400 medley no Pan-Americano de Santo Domingo, provas que ela tinha índice. O brasileiro Eduardo de Rose, membro da Agência Mundial Antidoping (Wada) e da Comisão Médica do Comitê Olímpico Internacional, além de responsábel pelos exames do Comitê Olímpico Brasileiro, garante que não há provas para inocentar Laura Azevedo. Sem fazer acusações, ele diz que ela pode ter colocado urina de outra pessoa em sua bexiga (através de sonda) ou ter usado uma geléia de DNA vendida somente nos Estados Unidos.
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