O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro expediu na madrugada desta sexta-feira um alvará de soltura para os 439 bombeiros presos na semana passada após invadirem o quartel central da corporação. O pedido de habeas corpus foi conseguido pelos deputados federais Alessandro Molon (PT-RJ), Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e Doutor Aluizio (PV-RJ).
A decisão foi tomada pelo desembargador Cláudio Brandão, e deverá ser encaminhada à Auditoria Militar ainda nesta sexta-feira. O deputado Protógenes Queiroz comemorou a decisão em seu perfil no Twitter. "Nessa madrugada consegui um Habeas corpus para libertar os 439 bombeiros millitares do RJ. Viva a Justiça brasileira!!!", escreveu ele.
Na quinta-feira, parlamentares da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados visitaram os bombeiros presos no hospital da corporação e no quartel do Méier, no Rio de Janeiro. Mais tarde, os três parlamentares que conseguiram o habeas corpus, além do deputado Mendonça Prado (DEM-SE) se encontraram com líderes do movimento que estão sob custódia no Grupamento Especial Prisional em São Cristóvão. Na sequência, foram ao quartel de Charitas, onde 430 dos 439 militares continuavam presos.
###Bombeiros na cadeia
Cerca de 2 mil bombeiros que protestavam por melhores salários invadiram o quartel do Comando-Geral dos Bombeiros, na praça da República, em 3 de junho. Os manifestantes chegaram a usar mulheres como escudo humano para impedir a entrada da cavalaria da Polícia Militar no local. No entanto, o Batalhão de Choque da Polícia Militar (Bope) invadiu o quartel por volta das 6h do dia seguinte e prendeu 439 bombeiros.
Os integrantes do protesto responderão pelos crimes de motim, dano ao aparelhamento militar (carros e mobiliário), dano a estabelecimento (quartel) e inutilização do meio destinado a salvamentos (impedir que carros saíssem para socorro). Dados oficiais apontam que os manifestantes danificaram viaturas, arrombaram portas do quartel e saquearam alimentos.
A situação vinha se tornando mais tensa desde maio, quando uma greve de guarda-vidas, que durou 17 dias, levou cinco militares à prisão. A paralisação acabou sendo encerrada por determinação da Justiça. Os bombeiros alegavam não ter recebido contraproposta do Estado sobre a reivindicação de aumento do piso mínimo para R$ 2 mil. Segundo eles, os profissionais recebem cerca de R$ 950 por mês.
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