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Irã quer ver Estados Unidos fora da região e Iraque ameaça Washington

08 janeiro 2020 - 11h34Por Agência Brasil

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, alertou nesta quarta-feira (8) os Estados Unidos para que se retirem da região e considerou que o lançamento de mísseis, na última madrugada, contra bases aéreas que abrigam tropas norte-americanas no Iraque, foi uma "bofetada" na cara dos EUA.

No Iraque, um grupo paramilitar prometeu retaliação contra Washington, uma vez que o ataque ordenado por Donald Trump matou, além do general iraniano Qassem Soleimani, o comandante iraquiano Abu Mahdi al-Muhandis.

“Ações militares como esta não são o suficiente”, afirmou Khamenei, referindo-se ao lançamento de mais de uma dúzia de mísseis por parte do Irã contra duas bases militares iraquianas utilizadas pelo Exército norte-americano. “Esta região não vai aceitar a presença da América”.

“O que é importante é acabar com a presença degradante da América na região”, acrescentou o líder supremo iraniano durante um discurso transmitido pela televisão estatal, no qual descartou também qualquer hipótese de retomar as negociações com os EUA sobre um acordo nuclear. “Conversas e negociações são o começo da intervenção norte-americana”, afirmou.

O presidente do Irã, Hassan Rouhani, disse que Washington pode ter “cortado o braço” do general iraniano Qassem Soleimani, mas que a “perna” dos EUA seria cortada em resposta.

O lançamento de mísseis pelo Irã na última madrugada serviu de retaliação contra os Estados Unidos, depois de Donald Trump ter ordenado, na semana passada, um ataque aéreo em Bagdá que resultou na morte de Soleimani, general considerado herói no país e cujas cerimônias fúnebres reuniram milhares de pessoas.

Javad Zarif, ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, também reagiu ao lançamento de mísseis nesta quarta-feira. “A nossa ação foi em legítima defesa e os Estados Unidos devem evitar avaliá-la com base em ilusões”.

No Twitter, Zarif descreveu a medida como “adequada” e baseou-se em artigo da ONU para justificar a legítima defesa. “Não pretendemos uma escalada do conflito nem guerra, mas iremos defender-nos contra qualquer agressão”, escreveu.

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