O governo federal está avaliando se mantém ou extingue, nos próximos anos, a adoção do horário de verão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. Em nota, a Casa Civil da Presidência da República confirmou que "está avaliando a conveniência ou não do tema horário de verão". Segundo a nota, o tema é de competência do Ministério de Minas e Energia.
A reavaliação da medida – de acordo com especialistas ouvidos, se baseia em estudos recentes do ministério, que mostram "efetividade descrescente" do horário de verão nos últimos anos. Segundo esses relatórios, o perfil de consumo da energia elétrica mudou e, com isso, a mudança do relógio economiza cada vez menos energia.
Se nada for anunciado nas próximas semanas, o horário de verão deve entrar em vigor no dia 15 de outubro, em dez estados e no Distrito Federal. Nessas regiões, o relógio deve ser adiantado em uma hora até o dia 18 de fevereiro de 2018.
###Medida antiga
No Brasil, o Horário de Verão tem sido aplicado desde 1931/1932, com alguns intervalos. Nos últimos dez anos, segundo o governo federal, a medida tem possibilitado uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%.
Os números parecem pequenos, mas essa economia equivale, em todo o horário de verão, ao consumo mensal de energia em Brasília, com 2,8 milhões de habitantes. A energia poupada também "reforça" o sistema, diminuindo a necessidade de uso da energia de termelétricas – mais cara e poluente.
###Sem sobrecarga
Nas últimas décadas, o governo também justificou a adoção do horário de verão pela diminuição da sobrecarga nas linhas de transmissão nos horários de pico – entre 18h e 19h, por exemplo. Durante o horário de verão, nos estados afetados, o dia ainda está claro nesse intervalo, diminuindo o número de lâmpadas ligadas nas residências.
Além das casas, a iluminação pública é acionada mais tarde, deixando de coincidir com o horário de consumo da indústria e do comércio. Na última vigência do horário de verão – entre outubro de 2016 e fevereiro de 2017 –, o governo federal estimava economia de R$ 147,5 milhões.
O horário diferenciado vale para os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, além do DF.
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