Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelam que 7,5 mil linhas telefônicas estão grampeadas no Brasil com autorização da Justiça.
Onúmero indica uma redução na quantidade de grampos. Em outubro do ano passado, havia 12 mil casos.
O corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, credita a queda a uma resolução publicada no ano passado. A medida obriga tribunais estaduais e federais a informar mensalmente o número de procedimentos autorizados pelos juízes e a quantidade de linhas monitoradas em todo o país.
Para ele, a resolução dá “confiabilidade ao Judiciário” e produz um maior “comedimento” por parte da Polícia Federal e do Ministério Público no uso das escutas como ferramenta de investigação.
– Os dados revelam que a grampolândia nunca existiu. Em um país de dimensões continentais, esse dado não é nenhum exagero – avalia Dipp.
Segundo o corregedor, as zonas de fronteira de Estados como o Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Paraná são responsáveis pelo maior volume de pedidos de autorização judicial para utilização de grampos.
A maior parte das interceptações telefônicas refere-se à investigação sobre o tráfico e crimes hediondos “e não estão relacionadas a crimes do colarinho branco”, disse Dipp.
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