O Brasil se tornou um dos quatro países com as maiores plantações de sementes geneticamente modificadas em 2003, com uma área de 3 milhões de hectares.Segundo relatório divulgado hoje pela ISAAA (sigla em inglês do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia), essa é uma estimativa conservadora, e que pode representar apenas metade das plantações realizadas no ano passado com soja transgênica.Esse foi o primeiro ano em que o cultivo deste tipo de produto foi autorizado pelo governo --no caso brasileiro, apenas para a soja-- antes que a plantação fosse iniciada."Essa área pode ser significamente maior", diz o relatório divulgado hoje pela agência.RankingSeis países foram responsáveis por 99% das plantações de sementes transgênicas. Em primeiro lugar estão os EUA, seguidos por Argentina, Canadá, Brasil, China e África do Sul.Em 2003, a plantação de organismos geneticamente modificados cresceu 15%, para 67,7 milhões de hectares. Ao todo, 7 milhões de fazendeiros em 18 países utilizaram essas sementes. Em 2002, eram 6 milhões, em 16 países. Cerca de um terço dessas plantações estão localizadas em países em desenvolvimento.A soja continua liderando o cultivo de sementes geneticamente modificadas, com um crescimento de 13% em 2003 (55% da plantação de mundial de soja é geneticamente modificada).A estimativa da ISAAA é que nos próximos 5 anos as plantações de sementes transgênicas alcance 100 milhões de hectares.O relatório pode ser lido em inglês no site da ISAAA (www.isaaa.org).