A partir de 2013, começará a ser distribuído na rede pública de saúde mais um medicamento com o rótulo nacional para o tratamento da Aids: o Sulfato de Atazanavir. O remédio, que já é distribuído aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), é utilizado por cerca de 45 mil pessoas, em torno de 20% do total de pacientes, 217 mil.
Nesta sexta-feira, véspera do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou da cerimônia de oficialização do processo de transferência de tecnologia no Rio da Janeiro.
De acordo com o Ministério da Saúde, a produção nacional do Atazanavir será possível graças a uma parceria firmada entre a pasta, por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e o laboratório internacional Bristol-Myers Squibb. Atualmente, o medicamento é importado. A expectativa é que sejam economizados cerca de R$ 81 milhões por ano durante a parceria.
Padilha destacou que essa iniciativa possibilita a autonomia do País na produção de medicamentos. "Com a parceria, o Brasil terá capacidade para se tornar autossuficiente na produção do Atazanavir e para fortalecer sua indústria farmoquímica", afirmou. O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, ressaltou que há mais de 25 anos a fundação "contabiliza uma série de significativas contribuições para o programa brasileiro de Aids".
O acordo para a produção nacional do Atazanavir foi firmado em dezembro de 2011. A parceria inclui a transferência da tecnologia, a fabricação e a distribuição pelo período de cinco anos. Como contrapartida, o governo garantirá exclusividade ao laboratório na compra do antirretroviral durante o processo da transferência. O medicamento será distribuído com a embalagem de Farmanguinhos já no ano que vem, mas a sua produção com a tecnologia nacional terá início em 2015.
Atazanavir
O Sulfato de Atazanavir é um antirretroviral da classe dos inibidores de protease e constitui uma importante droga na composição de esquemas terapêuticos para o tratamento de pacientes com HIV/Aids. É considerado um dos medicamentos preferenciais pelas diretrizes internacionais do Departamento de Saúde dos Estados Unidos, da Sociedade Internacional de Aids e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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