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Brasil e Paraguai fecham acordo de combate ao crack na fronteira

29 maio 2011 - 06h44

#####G1

Uma situação que parece não ter fim. Os usuários de crack fazem da praça Lício Borralho, em Ponta Porã, distante 346 quilômetros de Campo Grande, um movimentado ponto de consumo e tráfico de drogas. Crianças, adolescentes e adultos que chegam todos os dias no fim da tarde.

No início do ano, a TV Morena denunciou o avanço do crack na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Flagrantes revelaram porque o local ficou conhecido como "Cracolândia".

Dias depois, a prefeitura iniciou uma reforma no local, a fiscalização da Polícia Militar (PM) também aumentou, mas as medidas ainda não foram suficientes.

Embora mais políticas de combate ao crack tenham sido implantadas na fronteira, investigações feitas pela polícia brasileira revelam que o número de usuários aumenta a cada dia, entre eles crianças e adolescentes. O pior é que os políciais militares também descobriram novos pontos de venda de crack. O capitão da PM Edson Guardiano disse que tem bocas de fumo e locais que são abandonados, como praças e residências.

"A polícia tem feito um trabalho justamente nesse locais de ronda, verificação, condução e atuação junto com a prefeitura para poder conduzir essas pessoas que tem problemas com o vício".

Nesta sexta-feira (27), autoridades brasileiras e paraguaias realizaram mais uma audiência pública para tratar do assunto. A funcionária pública Nédima Luciana Braz de Moraes, mãe de um usuário, relatou o drama familiar e disse que já chegou a comprar maconha para o filho, para evitar que ele saísse de casa.

"A princípio, ele negava, mas tudo indicava, pois a gente via vestígios em casa, ele usava mesmo em casa, mas negava. Ele só veio realmente falar que estava usando depois de quase um ano que ele conheceu o crack."

A secretária de Assistência Social de Ponta Porã reconhece que o problema está cada vez pior. A titular da pasta, Doralice Nunes Alcantará, afirma que 30% dos dependentes químicos não aceitam ser internados e muitos deles são paraguaios, o que dificulta o trabalho.

"Nós percebemos, enquanto secretária de Assistência, que você esperar que uma pessoa queira tratamento não funciona na nossa ótica. Só que a saúde tem toda uma leitura, uma forma de organizar, de fazer um trabalho e isso acaba conflitando. Hoje, por exemplo, no Brasil os grandes vilões do tratamento são as comunidades terapêuticas que não podem ser conveniadas com recurso público, porque não estão nem na característica da assistência social e nem nas características da saúde pública."

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