O Brasil ainda não cumpriu as promessas, feitas tanto pelo atual governo como pelo anterior, de lutar pelos direitos humanos, avaliou o relatório anual da organização Anistia Internacional divulgado nesta quarta-feira em Londres.
Segundo o documento, que avaliou a situação dos direitos humanos em 145 países, o Brasil segue uma tendência internacional de ruptura por parte das autoridades da luta por liberdade e justiça. "De uma maneira geral, os governos estão traindo a sua população, adotando um caminho perigoso.
Uma nova agenda de liberdade e justiça está sendo usada para perseguir políticas que geram o medo e a insegurança", disse Irene Khan, secretária-geral da organização. Segundo Tim Cahil, pesquisador para o Brasil da anistia, as declarações gerais de Kahn são aplicadas ao Brasil que "adotou um discurso de combate aos abusos, mas sistematicamente não vê as reformas sendo implementadas".
"A entrada do presidente Lula no governo representou muita esperança de reformas na polícia, na demarcação de terras, no combate à tortura e aos problemas sociais. Apesar de alguns avanços, a situação não mudou de uma maneira geral", afirma Cahil.
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