O InpEV, Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, atingiu novo recorde em novembro: a retirada de 1.043 toneladas de embalagens vazias do meio ambiente. Os Estados que atingiram os maiores índices de recolhimento foram o Paraná, responsável por 35,9% do total e São Paulo, responsável por 23,7%. Esses índices são fruto do trabalho do inpEV e das parcerias firmadas com secretarias estaduais do meio ambiente, órgãos públicos e o sistema de comercialização.No total acumulado entre dezembro de 2002 e novembro de 2003, o inpEV atingiu a marca de 7 mil e 400 toneladas de embalagens de agrotóxicos retiradas do meio ambiente, o que representa crescimento de 107,8% no recolhimento de embalagens vazias em comparação com o mesmo período do ano passado - 6 mil toneladas.Um comparativo realizado entre os anos de 2002 e 2003 revelou a evolução dos Estados brasileiros em relação ao recolhimento dos recipientes. O Paraná, por exemplo, no período de um ano, conseguiu aumentar o seu número de recolhimento em 848,1%, o Maranhão em 380,5%, São Paulo em 100,8% e o Rio Grande do Sul recolheu 218,2% a mais de embalagens de fitossanitários do que no ano passado. Outro número importante que merece destaque é o índice da Bahia: 57% das embalagens consumidas no Estado são devolvidas pelos produtores.Em relação a outros países, como Alemanha, Estados Unidos e Canadá, a eficiência do processo de recolhimento brasileiro é significativa. Em 2002, primeiro ano de atuação do inpEV, foram retiradas do meio ambiente 3 mil e 800 toneladas de embalagens, enquanto que os Estados Unidos recolheram 3 mil e 300 toneladas.