A cadeia produtiva brasileira da carne bovina já está cumprindo a exigência feita pelos Estados Unidos para importar o produto, informou a Divisão de Controle do Comércio Internacional do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Afetado recentemente pela doença da “vaca louca” em seu rebanho, os EUA recomendaram aos países exportadores que não abatam, para consumo humano, animais que não consigam se levantar nem andar. De acordo com o técnico Márcio Rezende Evaristo Carlos, da Divisão de Controle do Comércio Internacional, os EUA comunicaram a decisão ao Brasil no último dia 8. No dia 15, o Mapa respondeu ao governo norte-americano, informando que estava adotando tal providência. “Os Estados Unidos pediram que os animais que não podem ficar em pé nem conseguem andar não seja abatidos para consumo humano.” Livre da doença da “vaca louca”, o Brasil adotou a medida para manter as vendas de carne enlatada, cozida e congelada para o mercado norte-americano. O mercado brasileiro não exporta carne in natura para os Estados Unidos. Segundo Márcio Rezende, os EUA informaram que vão conferir se a providência foi adotada na próxima inspeção que fizerem no país, prevista para fevereiro.