A HISTÓRIA recente do Supremo Tribunal Federal (STF) tem muitos momentos sombrios, mas poucos são tão alarmantes quanto os tempos atuais sob a gestão de Luís Roberto Barroso. O ministro transformou o tribunal em protagonista político do país — ora desafiando o Legislativo, ora condenando cidadãos sem prerrogativa de foro, ora ampliando esforços para censurar as redes sociais. "Até uma revista americana, pouco simpática à direita, reconheceu que a concentração de poder nas mãos do STF ameaça o equilíbrio democrático no Brasil. Das 106 mil decisões tomadas pelo Supremo no ano passado, apenas 20% foram colegiadas. E 70% delas não tiveram possibilidade de recurso". (Silvio Navarro)
Autor de frases como “perdeu, mané” e “nós derrotamos o bolsonarismo”, Barroso não disfarça e nem nega a intervenção política do Supremo - órgão que deveria ser técnico, jurídico e imparcial, pois trata-se de um Tribunal e de juízes que não foram eleitos pelo povo para tomar decisões políticas. Boa parte da imprensa, infelizmente, ainda permanece calada ou conivente diante de um STF disfuncional, ilegal e antidemocrático, que não respeita mais os demais poderes. O fato é que boa parcela da imprensa não é mais adepta do jornalismo profissional e imparcial. Temos hoje, por exemplo, jornais e revistas que justificam falas "machistas, misóginas, sexistas e patriarcais” de Lula. Mas se fosse o Bolsonaro...
NOVIDADE? Ao longo da vida pública, Lula acumulou dezenas de declarações vergonhosas, ignoradas ou minimizadas pela grande imprensa. Em uma delas, contou à revista Playboy que pedia para ser avisado “sempre que aparecesse uma viuvinha bonitinha” no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Em uma mais recente, referiu-se à diretora-geral do FMI como “muiézinha”. Enfim, a lupa sobre o discurso público é seletiva. O importante não é o que foi dito, mas QUEM disse. “O jornalismo deixou de ser uma ocupação razoavelmente honesta para se tornar uma atividade política extremista”, afirma J.R. Guzzo. Claro que há muitas e boas exceções, mas não podemos deixar de constatar o descrédito crescente do ofício.
“O que está cada vez mais escancarado é que muitos jornalistas deste país, com as exceções que se sabe, apoiaram cegamente uma condenação totalmente POLÍTICA — como a imprensa nazista apoiava os fornos crematórios de Hitler”, compara Guzzo. O resultado é a transformação da atividade jornalística numa atividade partidária. Hoje, lamentavelmente, muitos jornalistas defendem a censura, consideram a liberdade de expressão um risco, são contra a anistia e silenciam diante da legalização da corrupção pelo STF. “Uma coisa são esses jornalistas. Outra, muito diferente, são os jornalistas de verdade”. Por exemplo, este Jornal, que abre espaço para FATOS e opiniões diversas, nos faz ainda ter esperança!
AINDA BEM que temos alguns veículos de imprensa que estão buscando fazer o que todo jornalista deveria ser: os olhos do povo! Silvio Navarro é um desses bons profissionais, que morou em Brasília entre 2004 e 2008, e armazena na memória incontáveis informações sobre a história política recente do país. É autor do livro "Celso Daniel: Política, Corrupção e Morte no Coração do PT". Ele conhece como pouquíssimos o modus operandi do partido comandado por Lula. Cristyan Costa é um jovem jornalista, também presencialmente em Brasília colhendo notícias e informações de interesse público para todo o país, já sendo o maior especialista da imprensa brasileira nos conflitos do 8 de janeiro e suas consequências.
O que tem sido a pá de cal que faltava para enterrar de vez o sistema judicial brasileiro. Sem se preocuparem com o que determina o rito processual, Alexandre de Moraes e seus parceiros do Supremo passaram a condenar os réus antes do julgamento. “É a vergonha mais destrutiva que a Justiça deste país já viu em toda a sua história. Fazem a lista dos culpados, escolhem a pena de cada um e depois montam um tribunal, uma peça de teatro, com juiz, promotor, advogado, mais uma imprensa militante que trata essa encenação toda como se fosse um julgamento de verdade”, descreve Guzzo. Entre os condenados pelo STF a quase duas décadas de cadeia está Dona Adalgiza Maria Dourado, idosa, de 65 anos:
NO DIA 8 de janeiro de 2023, insatisfeita com a situação política do país, ela juntou-se aos manifestantes que decidiram protestar em frente à Praça dos Três Poderes. Quando começou o quebra-quebra, tentou refugiar-se no prédio do STF, mas foi presa antes mesmo de conseguir se abrigar no local. Trancafiada na Colmeia desde maio de 2024, Adalgiza foi diagnosticada com depressão profunda. Segundo o laudo médico, ela tem pensamentos suicidas, crises de ansiedade, chora constantemente e sofre de arritmia cardíaca. Embora seu tratamento médico tenha sido autorizado, as consultas ainda não foram concedidas! Triste! Onde estão os direitos humanos de Dona Adalgiza? (revistaoeste.com)
Com duas filhas, quatro netas e um bisneto a caminho, sua família teme que ela tenha o mesmo destino que Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, que morreu preso por ter sido impedido de receber o devido tratamento médico. Mas enquanto Adalgiza permanece atrás das grades, Chiquinho Brazão recebe de Alexandre de Moraes o direito à prisão domiciliar! Brazão é acusado de ser o mandante dos assassinatos da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Pois é! Durante mais de cinco anos as frases “Marielle, presente”, “Quem matou Marielle Franco?” e “Quem mandou matar Marielle?” estamparam camisetas, cartazes, redes sociais... E agora, cadê, sumiram?
LEMBRA? “Não foram poucas as ilações que tentaram envolver Jair Bolsonaro e seus familiares no duplo homicídio”. Desde que as investigações apontaram para Brazão e a inocência do ex-presidente foi comprovada, o silêncio tem sido ensurdecedor. A decisão de Moraes foi motivada por um pedido de soltura feito pela defesa de Brazão. Os advogados alegaram que ele corre “risco elevado de morte” na prisão por sofrer diversos problemas de saúde. Incrível! Alguém consegue explicar por que o mandante do assassinato de Marielle Franco merece ser tratado com a compaixão que falta às Adalgizas, aos Clezões, às Déboras, às Julianas e a tantos outros brasileiros, pessoas honestas, decentes, sem ficha criminal...?
Vivemos uma ditadura judicial, que só consegue fazer o que faz “porque tem diante de si a classe política mais cúmplice e covarde que já se viu por aqui desde o governador-geral Tomé de Sousa”. Esse tipo de político aceita passivamente interferências ilegais do Supremo nas suas atribuições. Baixa a cabeça diante da libertação de corruptos ou traficantes e da prisão de brasileiros inocentes. Não abre a boca, mesmo quando um juiz resolve julgar um caso no qual também é a vítima. Acha natural transformar batom em “substância inflamável”. E finge acreditar que uma manifestação que tinha como arma das mais perigosas um estilingue foi uma tentativa de golpe de Estado... É inacreditável! (gazetadopovo.com)
EM 2011, Carlos Lupi, então ministro do Trabalho de Dilma Rousseff — cargo que já exercia no governo Lula —, perdeu o emprego, enrolado em numerosos escândalos. As patifarias incluíam a liberação de recursos para ONGs em troca de propinas. Também se descobriu que Lupi praticava o milagre da onipresença. Durante cinco anos, ele ocupou ao mesmo tempo dois cargos separados por quase 1,2 mil quilômetros. Era simultaneamente assessor parlamentar na Câmara dos Deputados, em Brasília, e na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Agora, novamente ministro de Lula, Carlos Lupi reaparece nas páginas policiais a bordo de mais um escândalo: INSS - 90 BILHÕES de reais roubados do povo!
Não é de agora, mas sinto que está cada vez pior, nesses últimos 80 anos. Principalmente pela ignorância alarmante, a partir de lares que não educam e de escolas que não ensinam. E péssimos exemplos dos nossos políticos e juízes, ditos autoridades. A ideologia do atual governo se resume em manter pobres sempre pobres, sempre necessitados, porque só assim o poder consegue dominar. Vejam só o que fizeram com pensionistas e aposentados fragilizados! Eles não querem o povo prosperando, eles querem a miséria. O próprio Lula já confessou publicamente que quem sobe na vida deixa de votar no PT. É preciso, pois, conservar a pobreza e a ignorância, para manter o poder. (Alexandre Garcia)
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