Em nota divulgada nesta tarde, a Associação sul-mato-grossense do Ministério Público faz um repúdio ao atentado sofrido no domingo pelo órgão, com o incêndio criminoso que destruiu cinco varros estacionados no prédio do MPE, no Parque dos Poderes, e cobra união entre as instituições para combater a violência e o crime organizado. Os promotores também cobram ações dos parlamentares para que haja medidas mais duras contra criminosos. O atentado foi direcionado ao Gaeco (Grupo Especial de Atuação e Combate ao Crime Organizado), segundo o que ficou apurado até agora.O “Manifesto de Repúdio e Alerta”, como foi intitulada a nota, afirma que o crime não fere apenas o MPE e uma vez que, na visão dos promotores, o atentado foi contra o “patrimônio do povo e, principalmente, uma violência contra o Estado Democrático de Direito”. Veja abaixo a íntegra da nota, em que a associação do MPE declara, ainda, que o ato criminoso não vai intimidar os promotores: “MANIFESTO DE REPÚDIO E ALERTA”Em razão dos episódios ocorridos na madrugada do dia 04 de janeiro de 2004, no pátio da Procuradoria-Geral de Justiça do nosso Estado, órgão central de administração do Ministério Público Estadual, quando, criminosamente foram incendiados cinco veículos que ali se encontravam estacionados e, audaciosamente, com telefonemas ameaçadores à Entidade da classe, vem a Associação Sul-Mato-Grossense do Ministério Público, que congrega Procuradores de Justiça e Promotores de Justiça, manifestar o mais veemente repúdio pelos ocorridos, servindo também o presente de alerta às demais Instituições do nosso Estado, por entender que houve um sério atentado contra o patrimônio do povo e, principalmente, uma violência contra o Estado Democrático de Direito. É mister ressaltar que o Ministério Público, em nenhum momento, sentiu-se ou se sente atemorizado, mesmo porque a sua função primordial é a defesa da sociedade, devendo, inclusive, incrementar e aprofundar ainda mais suas atividades no combate ao crime organizado em nosso Estado.Entretanto, um fato que muito preocupa e para o qual devem ficar atentas as demais Instituições como a Magistratura, Procuradoria do Estado, Corporações Policiais, Ordem dos Advogados do Brasil
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