A falta de preocupação, ou competência, por parte do poder público em se antever a situações naturais tem deixado muitos douradenses na mão, ou melhor, ilhados e irritados diante da situação de calamidade que se encontram alguns bairros do município durante esse período de chuvas incessante.
Buracos mal tapados, regiões onde o asfalto começa e não termina nunca e a má qualidade das estradas da zona rural são provas de que não existe um planejamento eficaz em relação a cidade.
E durante todo o ano, a desculpa de que a crise econômica vivida no país, que segundo a gestão, é a responsável em paralisar boa parte das obras de infraestrutura existentes no município, ecoou por vários pontos.
A crise existe, sim. Porém, não pode ser a única a levar a culpa quando não se consegue dar sequencia a projetos propagandeados ao longo dos anos.
No caso do asfalto, anúncios de frentes eram realizados constantemente como algo garantido e conquistado por esse ou aquele agente público e no momento em que o “bicho pega”, a revolta é contra o governo federal. Como isso pode acontecer se nem mesmo o dinheiro exigido na contrapartida é aplicado?
O serviço de tapa-buraco é de baixa qualidade e realizado para esconder imperfeições em períodos secos e com a primeira chuva, todo o trabalho precisa ser refeito, para desespero dos motoristas e festa dos borracheiros e para ser novamente tapado, o dinheiro sai do bolso do contribuinte, seja ele o condutor ou o rapaz que conserta o pneu e a roda do carro arrebentada com as crateras.
O que falar então das pessoas que há semanas estão ilhadas na zona rural do município? Nessas regiões intransitáveis, moradores precisam se humilhar e deixar suas casas em patrolas – torcendo para que as mesmas não atolem na terra fofa - para buscar medicamentos e mantimentos.
Mas isso, parece uma realidade não vivida por aqui, já que tudo é transformado em alegria por conta do Natal. Por outro lado, o barro bate na canela e buracos se multiplicam nas ruas e avenidas da cidade.
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