Com a intenção de mostrar à sociedade as peças de artesanatos confeccionadas por reeducandas de Jateí, o Estabelecimento Penal Feminino “Luiz Pereira da Silva” participou de exposições públicas em feiras locais. A iniciativa integra o projeto “Tecendo Vidas”, que é realizado dentro do presídio e utiliza o artesanato em linha para profissionalizar internas.
Com a parceria entre a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e o Poder Público de Jateí, as exposições das peças aconteceram na Feira de Artesanato Sabor & Arte na Praça e na 13ª Festa do Milho, e contou com o apoio da direção e dos servidores do presídio.
Segundo a diretora da unidade, Solange Pereira da Silva, essa ação visa combater a ociosidade das custodiadas, além de proporcionar novas perspectivas de reinserção social. “Desenvolver atividade produtiva dentro do presídio assegura uma profissão e fonte de renda às internas; e a beleza e qualidade das peças demonstram o sucesso dessa iniciativa”, afirmou.
Quem passou pelos locais teve a oportunidade de conferir os trabalhos expostos e adquirir itens artesanais peculiares, todos confeccionados por quatro custodiadas do presídio. A exposição reuniu itens como caixas decoradas, trabalhos em decoupage, crochê, bordados e fuxicos.
A intenção, conforme a diretora do presídio, é realizar a exposição todos os meses na Feira de Artesanato Sabor & Arte na Praça, na primeira sexta-feira de cada mês. “Nossa proposta é ampliar, gradativamente, a divulgação dos trabalhos à sociedade, além de aumentar o número de internas desenvolvendo ocupação produtiva no presídio”, destacou.
Tecendo Vidas
Iniciado há dois anos, o projeto “Tecendo Vidas” tem como objetivo proporcionar capacitação profissional na arte do artesanato para contribuir na geração de renda das internas que não possuem apoio da família.
A partir de orientação do setor de Trabalho da unidade, o conhecimento é passado de uma interna para a outra e a criatividade é a grande aliada do trabalho das reeducandas, que demonstram nas peças a perspectiva de uma vida longe da criminalidade.
Idealizado pela atual diretora do presídio, o foco desse trabalho é contribuir, de forma saudável e gradativa, no processo de reintegração social das internas, além de aumentar a autoestima e influenciar na mudança de valores e comportamentos.
Para a confecção das peças, a administração do estabelecimento prisional realiza a doação dos materiais como linhas e agulhas, e as internas aprendem técnicas de elaboração, acabamento e colorimetria, entre outros.
Inúmeros projetos importantes como este são desenvolvidos em todos os estabelecimentos penais do Estado para proporcionar um cumprimento de pena de forma coesa e humanizada, segundo o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves. “O objetivo é permitir que os internos se ocupem com algo produtivo e aprendam novas técnicas de trabalho que podem ser usadas tanto dentro da unidade quanto em liberdade”, finaliza.
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