A aplicação do Código Florestal, que está previsto para ser votado na noite nessa terça, dia 3 de maio, pode oferecer risco de redução da área de plantio de arroz no Rio Grande do Sul. Esse momento é preocupante para a maior parte dos produtores. Para outros, no entanto, pode ser uma esperança para preços melhores
Para agricultores como Eraldo Dutra, que planta arroz há 24 anos e possui, entre terras próprias e arrendadas, 97 hectares produtivos, os últimos dias têm sido de expectativa pelas alterações do Código Florestal. Com a aplicação das novas medidas ele poderá perder parte de sua área produtiva, já que os terrenos planos, como os de sua lavoura, próximo a rios, açudes ou lagos é caracterizado como várzea, modelo de terra que se enquadra nas áreas onde não deve haver cultivo de acordo com as modificações. A perda de grandes áreas, ocasionando um aumento de preço de produtos agrícolas, é um problema possível caso o projeto seja aprovado, alerta Eraldo.
No novo Código, no entanto, nem toda área de várzea terá de ser preservada, explica o professor e consultor do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Cláudio Mundstock. O conceito de várzea, de acordo com o professor, varia de região para região e esse discernimento não está claro no projeto.
Caso todos os itens do atual Código Florestal fossem respeitados, 75% das lavouras de arroz do RS e SC estariam na ilegalidade.
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