Mesmo com a popularização das câmeras digitais, os scanners continuam sendo aparelhos muito úteis. Além de possibilitar a digitalização de imagens (não apenas fotos), eles permitem passar para o micro uma cópia fiel de um documento ou de um livro. Com a ajuda de um OCR, software específico de reconhecimento óptico de caracteres, é possível até editar os documentos transferidos para o computador.Os scanners caíram no gosto do público brasileiro há cerca de três anos, quando os fabricantes começaram um forte movimento de redução de preços. Até então, o uso do aparelho estava praticamente restrito ao segmento corporativo, para uso profissional. Com a queda de preços e a popularização dos computadores, o scanner saiu dos escritórios para os lares brasileiros.Antes, porém, esses aparelhos que lêem imagens e documentos e transferem as informações para o computador, já eram altamente utilizados nos Estados Unidos. Uma pesquisa recente da consultoria InfoTrends diz que eles estão presentes em 61% dos lares norte-americanos, o que representa mais de 60 milhões de aparelhos. No Brasil não há números sobre esse mercado, mas os fabricantes calculam que existam de 2 milhões a 3 milhões de scanners em operação. A previsão de vendas para este ano, segundo eles, é de 100 mil e 400 mil novos aparelhos.Há vários tipos de scanner no mercado: flatbed, de mão, cilindro e para negativos de filme fotográfico. O modelo flatbed, também conhecido como "de mesa", é o mais vendido atualmente, por ser o mais versátil. São capazes de digitalizar fotos e impressos, documentos, páginas de livros e revistas. Esse tipo de scanner tem modelos para todos os tipos de uso -de profissional a doméstico (veja o texto Modelos mais baratos custam R$ 269).Modelos um pouco mais caros podem digitalizar negativos de filmes fotográficos e slides e, graças às novas tecnologias de leitura de imagem, os scanners de mesa estão ficando cada vez mais finos. Mas daqui a algum tempo, a tendência é que eles sejam substituídos pelos chamados aparelhos multifuncionais, que agregam os serviços de impressão, cópia, envio e recebimento de fax e escaneamento em uma mesma máquina (leia texto Multifuncionais estão ganhando espaço). Com preços e tamanho em queda, os multifuncionais deverão tornar-se mais presentes nos lares em um futuro próximo, acredita Marcos Bigongiari, gerente nacional de vendas da Elgin, que distribui os produtos da Canon no País. Em escritórios que precisam digitalizar grandes volumes de documentos, porém, os scanners de mesa terão presença ainda por tempo, acredita Eduardo Yamashita, responsável pela área de imagem digital da HP. "Para o processamento de documentos, eles ainda são ideais", diz.Antes de comprar um scanner, é preciso levar em consideração características técnicas, como resolução óptica e digital, e o pacote software que acompanha o aparelho. A facilidade e a qualidade com que a transferência de imagens e documentos para o micro será feita dependem desse pacote de software.
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