A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação, por tempo indeterminado, de medicamentos, cosméticos, alimentos embalados e aditivos alimentares derivados de bovinos, ovinos, caprinos, bubalinos e ruminantes silvestres dos Estados Unidos, informou a Agência Brasil. Na quarta-feira, o Ministério da Agricultura anunciara a suspensão das importações de bovinos e derivados, em reação à descoberta do primeiro caso do mal da vaca louca no rebanho americano. A proibição da Anvisa se aplica apenas a produtos incluídos nos três primeiros graus de infectividade (que representam maior probabilidade de contaminação pela proteína mutante que causa o mal da vaca louca): compostos a partir de cérebro, olhos, amídalas, placenta e medula, por exemplo. A entrada de produtos semi-elaborados, a granel e acabados vai depender de aprovação da Anvisa. A Anvisa também reclassificou os EUA na lista de áreas geográficas de risco para a encefalopatia espongigorme bovina, como é tecnicamente conhecido o mal da vaca louca. Os EUA foram enquadrados na área 3: "país ou zona provisoriamente livre de encefalopatia espongiforme bovina em que se tenha declarado caso autóctone". Nessa mesma situação estão Alemanha, França, Romênia, Canadá e Espanha.