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Anticoncepcionais devem ser usados com atenção, diz médica

16 fevereiro 2010 - 10h12

A medicina garante: além de evitar gravidez indesejada, os diferentes métodos contraceptivos disponíveis no mercado podem, ao mesmo tempo, interferir sobre uma série de outros fatores que atazanam a saúde da mulher, tais como cólicas menstruais, acnes, TPM e até outros eventos que requerem tratamentos mais complexos, como endometriose e cistos ovarianos. Na hora de escolher o método ideal, opção é o que não falta. Mas fique atenta: não adianta perguntar para a amiga e para a vizinha qual elas usam para fazer igual.

Segundo Lenira Maria Mauad, ginecologista do Hospital Amaral Carvalho, de São Paulo, os anticoncepcionais devem ser analisados individualmente, porque enquanto uns podem trazer benefícios a algumas mulheres, podem ser prejudiciais para outras.

"Mulheres com ciclos irregulares, acne e fluxo menstrual abundante devem preferir os hormonais. Já as que fumam, que têm predisposição a varizes ou sofrem de pressão alta, podem ter mais prejuízos do que vantagens com esse tipo de medicamento", explica.

Lenira também afirma que é possível diminuir a incidência do câncer de colo de útero usando preservativo masculino ou feminino, já que o HPV, vírus que causa a doença, é transmitido por fluídos durante a relação sexual. E claro, a camisinha também protege de doenças sexualmente transmissíveis, entre elas, a aids.

"Se a única indicação é evitar a gravidez, não é necessário usar os métodos se não estiver mantendo relações sexuais. A pílula, por exemplo, pode ser interrompida. Entretanto, se for ter relações sexuais, é importante usar também preservativos por pelo menos um mês, para garantir a eficácia".

A médica explica que o uso dos métodos contraceptivos deve ocorrer após a normalização dos ciclos menstruais. Isso geralmente acontece no final da adolescência. Se continuar desregulado, o anticoncepcional pode ser indicado por um ginecologista justamente para resolver o problema.

"Mulheres fumantes não devem usar métodos contraceptivos hormonais após os 35 anos, pois aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Para mulheres saudáveis e não fumantes, a formulação e as doses são adaptadas a cada pessoa e idade", conclui a especialista.



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