O desembarque dos primeiros turistas americanos no Terminal 1 do Aeroporto Santos Dumont, depois da adoção do novo procedimento de identificação no Rio de Janeiro, aconteceu por volta de 8h45 deste sábado. Parentes e amigos aguardavam ansiosamente a saída, que só aconteceu cerca de uma hora depois. Em média, os visitantes chegaram a passar 15 minutos para terem as digitais colhidas e para a fotografia. A demora tem uma explicação simples: só havia uma câmera fotográfica digital e um estojo com tinta. Os norte-americanos, principais visitantes que utilizam avião para chegar à Cidade Maravilhosa, permaneceram uma hora e meia na fila."Acho o procedimento justo, mas aqui uma pessoa só está atendendo todo mundo. Os brasileiros tinham que aprender um pouco da tecnologia americana. Lá, a identificação é questão de segundos", indigna-se Lauren Hall, que veio de São Francisco aproveitar as férias na cidade. Walter Neel também reclamou da demora: "Muito devagar, mas estou ok". O visitante, no entanto, acredita que a identificação vai melhorar a segurança nos aeroportos e não reclama da Polícia Federal. "Seria um exagero falar que fui maltratado", afirma.A primeira visitante a desembarcar no Terminal 1 não estava preparada para recepção tão calorosa por parte da imprensa. Surpreendida pelo pipocar de flashes, preferiu correr para o hotel para se recuperar das nove horas do vôo, com procedência de Miami, e do tempo que passou em pé na fila.Outro que preferiu passar longe do burburinho foi o turista identificado na placa do agente de viagem como Mr. Moore. Foi o sexto americano na fila, levou uma hora e quinze em pé e reclamou. "Sempre achei que o Brasil fosse um país amigo dos Estados Unidos", disse decepcionado, sem lembrar, no entanto, que os Estados Unidos foram o primeiro país a anunciar o fichamento de visitantes com visto.