Renata Dutra de Oliveira, de 22 anos, presa sob a acusação de ter espancado e assassinado a própria filha, de apenas três anos de idade, teve que ser separada das outras detentas do presídio feminino de Campo Grande por conta da agitação causada pela sua chegada no estabelecimento penal, na noite de ontem (1°).
Segundo informado pelo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Fernando Anunciação, as presas do Presídio Feminino Irmã Irma Zorzi ficaram agitadas e começaram a gritar quando souberam da presença de Renata.
Por este motivo, a direção do estabelecimento teve que deixar a mãe da criança em cela separada, isolada das demais presas.
Ofício relatando o risco que Renata corre foi encaminhado para o juiz de execuções, relatando o problema de convivência para que a Justiça avalie a possibilidade de transferência dela para outro estabelecimento penal.
Não há informações sobre manifestação de presos no Presídio de Trânsito, para onde Handerson Candido Ferreira, de 25 anos, padrasto da criança morta, foi levado.