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Aftosa é prenúncio de dias difíceis para MS, diz Zeca

20 abril 2006 - 12h11

A confirmação de outro foco de aftosa no município de Japorã, associada a outros fatores como a crise no agronegócio e os efeitos negativos na balança comercial devido à gripe aviária, agrava ainda mais a situação financeira do Estado e requer medidas duras de ajuste e contenção de despesas, disse o governador Zeca do PT em discurso durante solenidade no Comando Geral de Polícia Militar. “Vivemos prenúncios daqueles que podem ser os oito meses mais difíceis de meu governo”, avisou.Desde outubro do ano passado, quando os primeiros casos de febre aftosa na fazenda Vezozzo, em Eldorado, foram confirmados, a arrecadação de ICMS (Imposto sob Circulação de Mercadorias e Serviços) vem registrando decréscimo, obrigando o governo a paralisar obras e instituir “economia de guerra” para equilibrar as contas. Só o fator aftosa reduziu em R$ 120 milhões a arrecadação de ICMS, disse Zeca. Além desse problema, soma-se a crise no agronegócio, com a desvalorização das comodities, e a queda na exportação de carne e derivados do frango devido à gripe aviária, que nas estimativas da Secretaria de Receita e Controle são responsáveis por outros R$ 30 milhões a menos na arrecadação de impostos. O cenário seria de todo assustador caso o governo boliviano não honrasse o contrato de venda de gás natural com o Brasil, suspendendo o transporte do produto que, ao passar por Mato Grosso do Sul, deixa cerca de R$ 30 milhões mensais a título de ICMS. Mas essa preocupação não existe, afiançou o governador, que na terça-feira retornou do Rio de Janeiro onde se reuniu com diretores da Petrobras para avaliar o problema.“Eles me garantiram que não há possibilidade de o governo boliviano não cumprir o contrato.” O Brasil pode comprar até 30 milhões de metros cúbicos de gás por dia da Bolívia, que são transportados pelo gasoduto que corta Mato Grosso do Sul. O contrato se estende até 2.019.Analisando a situação ante as últimas ocorrências, o governador reiterou que fará tudo, no limite das possibilidades, para manter pelo menos dois compromissos absolutamente em dia, como tem feito desde o início de seu governo: o pagamento dos salários aos servidores e dos benefícios sociais às famílias atendidas pelo Bolsa-Escola e Segurança Alimentar. “Todos vocês sabem da enorme dificuldade que não só o governador, a primeira-dama, os secretários, mas o conjunto do governo tem feito no sentido de economizar, controlar gastos para recuperar as finanças do Estado. Mas como acontece na vida de cada um de nós, quando menos esperamos

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