A continuidade e a ampliação da assistência aos ribeirinhos do Paiaguás é uma das recomendações da coordenadora de Desenvolvimento de Programas e Projetos da secretaria estadual de Trabalho, Marina Rosa Sampaio Bragança, que chefiou esta primeira expedição à região. Ela disse que o cadastro das famílias para o Programa de Segurança Alimentar vai permitir uma melhor leitura das suas necessidades.“O governo vai interpretar o perfil sócio-econômicos destes moradores para definir novas ações que não garantam apenas o benefício do alimento, mas outros programas, como o de prevenção na área de saúde e alternativas de renda”, explicou a coordenadora. Esta primeira intervenção, segundo ela, foi extremamente positiva e deixou claro o compromisso do Governo Popular em manter o atendimento a estas famílias carentes.Marina Bragança disse que uma segunda ação, que ocorrerá nos próximos meses, deve priorizar, também, a identificação destes moradores, com o cadastro do Segurança Alimentar apontando que a maioria não porta nenhum documento pessoal. “Precisamos envolver o Ministério Público, os cartórios, o juizado, numa grande ação de cidadania”, sugere. Ela também enfatizou a integração do Estado com os órgãos federais e a prefeitura de Corumbá.“A somatória de esforços será possível enfrentar e superar os desafios, desde chegar a uma região tão distante e com população tão dispersa, ao cumprimento das metas estabelecidas para recuperar a dignidade de pessoas tão sofridas e humildes”, disse a coordenadora, que confessou ter ficado sensibilidade com a precária condição de vida que encontrou ao longo do rio Paraguai. “Por mais que queiramos zerar esta situação, será impossível”.As maiores dificuldades, segundo ela, são o ambiente em que vivem e a concentração pulverizada. “O fundamental é o empenho do governo para tirar estas famílias da exclusão. Percebemos que os ribeirinhos confiam no governo e se sentem mais protegidos”, disse Marina. A ação no Paiaguás também permitirá a atualização do levantamento populacional feito pela Defesa Civil de Corumbá, em 2002, que inclui a região alagada do Taquari.
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