Campo Grande, seus moradores e autoridades constituídas, começam a se deparar com um cenário até alguns anos atrás mais comum somente nos confins distantes do interior. As barracas de lona preta que abrigam famílias sem-terra já estão em quatro das seis principais saídas da cidade. Na MS-080, rumo a Rochedo, a alguns quilômetros da Capital há um grupo aglomerado faz pelo menos três anos. Na BR-262, o acampamento Portal do Pantanal já foi até palco de audiência judicial, não muito tempo atrás. Uma parte das famílias está sendo removida hoje para a BR-060, saída para Sidrolândia. Há ainda um grupo, que ultimamente vem dando trabalho às autoridades municipais, instalado no anel rodoviário, no trecho entre as saídas para São Paulo e Sidrolândia. Sobraram as saídas para São Paulo e Cuiabá, por enquanto imunes aos acampamentos. O prefeito da cidade, André Puccinelli, já apontou várias vezes que a presença dos sem-terra não é bem-vinda. No entanto, lidar com os grupos acampados não é das tarefas mais simples para as autoridades. Famílias sem-terra significam homens, mulheres e crianças, ou seja, existe uma barreira de proteção natural em torno dos movimentos, que impedem ações brutalmente simples. A alternativa do poder público tem sido o diálogo. Decisões judiciais já se mostraram ineficazes. Mesmo conversando, também tem sido complicada a remoção das famílias.
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