Executar projetos sociais que busquem atender as necessidades básicas dos cidadãos, tornando-os integrantes participativos da sociedade em que vivem é um dos objetivos da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp). Neste sentido, foi realizado um programa que beneficiou comunidades do Instituto de Pesquisa do Pantanal (IPPAN), mantido pela Universidade e localizado na Fazenda Santa Emília, e de propriedades vizinhas ao IPPAN, na região do Pantanal do Rio Negro. Nos dias 3 e 4 de julho, um grupo formado por professores e acadêmicos de cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de Biologia, Educação Física, Medicina e Fisioterapia, realizaram inúmeras atividades entre elas exames clínicos, físicos e entrevistas com o objetivo de diagnosticar o nível de sanidade e escolaridade da comunidade pantaneira local, para que, em um futuro próximo, seja possível a execução de projetos conjuntos que possibilitem a ampliação da qualidade de vida dessa população. De acordo com os dados obtidos mais de 50% dos homens e mulheres atendidos nunca participaram de programas de alfabetização e cerca de 30% da comunidade, com idade entre 18 e 60 anos, são analfabetos funcionais, ou seja, possuem apenas as séries iniciais do ensino fundamental e não são capazes de ler e escrever, apenas assinam seu nome. “Além de atender às necessidades de saúde da comunidade, esta ação visou diagnosticar o nível de escolaridade de adultos da comunidade pantaneira local, como ponto de partida para um projeto de Educação a Distância para Jovens e Adultos, que deverá ser implantado ainda neste ano com o apoio de parcerias que estão sendo buscadas pelo comitê gestor do IPPAN”, comenta a professora Eliane Vicente, coordenadora do Instituto. Segundo informações das biólogas Patrícia S. Imhof Knevitz e Cíntia de Oliveira Conte, esta primeira etapa consiste apenas na diagnose social, pois o projeto de extensão terá continuidade periódica nesta região.”Com o apoio de setores governamentais e não-governamentais a expansão, em número de atendimentos desta natureza, será uma realidade muito próxima que inclui a ampliação assistencial com atividades de atendimento odontológico e exercícios laborais”, ressaltam. Além da professora Eliane Vicente e das biólogas Patrícia e Cíntia, participaram também os professores Renato Arruda, do curso de Medicina; Carla Arruda, coordenadora do curso de Biologia; Mirelly Rezende e Cláudia Alvarez, do curso de Fisioterapia; Sílvio Fávero, coordenador do Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional e membro do Comitê Gestor do IPPAN; e o técnico de Educação Física, Leandro de Lima Vilela.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Jovem são presos tentando arremessar drogas para dentro de presídio

Populares encontram corpo próximo a lanchonete no Parque das Nações
Paulistão segue nesta segunda-feira com mais duas partidas
CONSUMIDORPolícia instaura Inquérito após encontrar produtos vencidos em prateleiras

Em semana com 24 mortes, média móvel de casos de Covid-19 tem queda em Dourados

Defesa diz que elementos são poucos para manter preso suspeito de participar de crime
Inscrições para estágio na Federal de Dourados podem ser feitas até dia 30
BRASILCFM diz no Senado que não aprova tratamento precoce contra covid-19
MSHomem que cumpria pena em regime aberto é preso por furto

Parlamentares buscam acordos para vetos e mudança no Orçamento
Mais Lidas

Mulher tem carro roubado ao parar no semáforo em Dourados

Irmãos morrem após serem atropelados por caminhonete em rodovia

Interno morre após briga com companheiro de cela da PED
