Em 1944, 11 jornalistas foram designados para cobrir o front em que os brasileiros lutavam na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Desarmados, eles estiveram junto com os soldados e usaram palavras para combater o nazifascismo e ajudar os Aliados na vitória contra Hitler e Mussolini. Agora, esta jornada foi resgatada pelas mãos do jornalista e historiador, Helton Costa, doutor em Comunicação e pós-doutor em História. O pesquisador é nascido em Dourados, criado em Ponta Porã e atualmente reside em Ponta Grossa, no Paraná.
À venda pela plataforma “Clube de Autores” (clique aqui) e em lojas parceiras, o livro “Crônicas de sangue: jornalistas brasileiros na II Guerra Mundial” ganhou uma segunda edição e conta quem eram e como foi o cotidiano dos correspondentes brasileiros, com dezenas de fotos do período, algumas delas inéditas.
“Para esta segunda edição, foi feita uma revisão textual para trocar algumas palavras e acrescentei um pouco mais sobre quatro dos correspondentes, com detalhes que vieram à tona ou foram disponibilizados por familiares após a primeira edição. É um livro que coloca os leitores dentro da atmosfera sombria do que foram aqueles dias de combate ao nazifascismo, em que o Jornalismo foi usado pelos brasileiros como arma de guerra”, explica Helton.
Sobre a obra
São 160 páginas, com o trabalho dos repórteres na frente de batalha, uma breve biografia de cada um deles e galeria de fotos no final. A pesquisa foi feita com o cruzamento de bibliografias dos jornalistas, com reportagens do período, em arquivos de fotos do Brasil e da Itália, além de documentos da censura do Exército Brasileiro, da época do conflito.
“Dentro dos documentos possíveis, creio ter conseguido resgatar um pouco dessa história tão bonita da nossa profissão. Além dos documentos, consegui contato com a família de muitos dos correspondentes e eles me passaram informações valiosíssimas para tentar, de certa forma, montar esse quebra-cabeça. Espero que os leitores gostem”, comenta Helton.
O Brasil na II Guerra Mundial
Os brasileiros ajudaram a consolidar as posições aliadas no norte italiano e com isso contribuíram para a derrota das tropas de Hitler e Mussolini. Foram mandados 25 mil soldados para a guerra. Em 239 dias de ação, a FEB gerou milhares de baixas aos alemães, entre mortos e feridos, além de fazer mais de 20 mil prisioneiros. Porém, os brasileiros tiveram 451 soldados mortos em combate e aproximadamente 1,6 mil machucados, acidentados e desaparecidos em combate. O front foi nas regiões dos vales dos rios Serchio e Reno.
Como comprar
Clube de Autores e lojas conveniadas pela internet, no link: https://clubedeautores.com.br/livro/cronicas-de-sangue-2
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