O roubo, por hackers, dos dados pessoais e do número do cartão de crédito de 100 milhões de usuários de um dos mais populares jogos da Sony, moradores em 60 países. A violação dos dados de 500 milhões de usuários do Facebook. Telefones celulares de última geração que funcionam como espiões, monitorando os passos dos seus usuários. O mundo virtual nos tem dado, nas últimas semanas, notícias alarmantes. Muitos usuários, que não podem mais ficar sem os serviços e o lazer prestados por esses aparelhos, estão apreensivos. Os fabricantes e distribuidores procuram tranquilizá-los, mas ninguém tem certeza absoluta do que ainda pode acontecer como resultado do vazamento das informações.
Desde o seu surgimento, os meios eletrônicos de informação e controle têm pregado muitas peças nos usuários e operadores, muitas vezes com prejuízos tanto econômicos quanto de imagem ao produto. São milhares os casos de violação dos sistemas bancários, principalmente depois da disponibilização do serviço pela internet. Via de regra, os bancos arcam com o prejuízo, quando a segurança do sistema é violada. Durante muito tempo, além de pagar os danos, as instituições pediam o sigilo do usuário, para
evitar danos de credibilidade. Apesar dos problemas, a cada dia é maior o número de correntistas que se servem das facilidades do banco on-line.
Desde a popularização do microcomputador, ocorrida a partir dos anos 80, todos os processos acabaram informatizados e os equipamentos anteriores tornaram-se obsoletos. A internet chegou como uma grande revolução, principalmente porque permite a qualquer um do povo enviar e receber informações para o outro lado do mundo em razão de segundos. Aquilo que antes viajava de avião ou navio e depois passava por vários redespachos terrestres, agora vem pelo circuito da internet, que faz o acesso do cidadão comum às redes internacionais de comunicação e aos bancos de dados de todo o
mundo.
Essa maravilha tecnológica oferece milhões de possibilidades de utilização, tanto para o bem quanto para o mal. Os países ainda não estão preparados para lidar com o meio. Engatinham na legislação e na estrutura de rastreio dos crimes virtuais. Mas ninguém abre mão de usar a internet e os afins.
Precisamos, todos, compreender inicialmente que a internet é um ambiente público. Considerá-la como a maior praça do mundo e adotar comportamentos muito parecidos com aqueles que temos em público. Tornou-se corriqueiro o vazamento de cenas de nudez, sexo e ações que seus autores pretendiam manter apenas no meio mais íntimo. Também há o roubo de senhas e informações comerciais. Quando utilizados o meio, devemos considerar tudo isso e não fazer (na internet) mais do que podemos fazer na rua ou na praça pública de nossa cidade. Números de documentos, senhas e outros particulares, só devem ser utilizados com absoluta segurança. Na dúvida, jamais.
Todas as ferramentas oferecem riscos. É importante usá-las com o máximo cuidado para que possam nos dar apenas bons serviços..
* Tenente – dirigente da ASPOMIL (Associação de Assistência Social dos Policiais Militares de São Paulo)
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