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Na sessão desta terça-feira, durante o retorno dos trabalhos em plenário da Câmara de Dourados, o vereador Elias Ishy (PT) voltou a cobrar providências para a saúde pública municipal. Incisivo, também não poupou críticas à postura do Executivo, que no final de 2012 tirou direitos adquiridos do funcionalismo público. O parlamentar reafirmou a disposição de trabalhar pelo desenvolvimento sustentável do município.
Em sua primeira fala, Ishy desejou aos demais integrantes do Legislativo que tenham um ano produtivo. Agradeceu ao público que acompanhou os trabalhos em plenário. Na presença do secretário municipal de Saúde, Sebastião Nogueira, aproveitou para recomendar atenção especial não apenas à saúde preventiva, mas também para o atendimento hospitalar.
“A saúde pública é o maior desafio para todo governo. No nosso Hospital da Vida, as pessoas ficam pelos corredores, numa situação quase desumana”, ressaltou. Lembrando o risco de Dourados enfrentar uma epidemia de dengue, Ishy questionou o secretário sobre quais as condições da estrutura hospitalar para atender a um eventual aumento da demanda de pacientes. “Como vão ficar nossos hospitais, se sem epidemia já estão todos lotados?”.
O vereador sugeriu que Nogueira consulte a carta-proposta que resultou da Audiência Pública realizada no ano passado, em que o tema foi, justamente, a saúde pública. “Vou passar em mãos para o senhor; o documento tem 13 propostas para melhorar o setor, que incluem soluções para os problemas de gestão, de funcionamento e de controle social”, anunciou prestes a entregar o documento em mãos ao secretário. Além disso, Ishy voltou a cobrar maior aporte financeiro do Governo do Estado para a saúde em Dourados.
Quando voltou ao plenário para sua segunda fala, Elias Ishy abordou as perdas sofridas pelo funcionalismo público ao final do ano passado. “No apagar das luzes de 2012 os servidores receberam um prêmio que foi o fim da licença prêmio”, recordou. “O administrador público precisa valorizar seu funcionalismo”, cobrou. Ishy destacou que o Executivo “vem tirando uma série de benefícios” dos servidores. “Como vamos motivar um servidor público tirando-lhe direitos?”.
Por fim, o parlamentar mencionou o caso da Escola do Panambi, enfatizando o papel desempenhado pela APM (Associação de Pais e Mestres) para evitar o fechamento da unidade.
Ishy apresentou quatro indicações, dois requerimentos, três moções e um projeto de lei.