A UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) completa neste domingo (6) mil dias de intervenção na reitoria. Eleito reitor na pela comunidade acadêmica e pelo colégio eleitoral no início de 2019, o professor Etienne Biasotto até hoje não pode assumir.
A lista tríplice que referendou seu nome foi alvo de ação judicial e com o imbróglio jurídico formado, Mirlene Ferreira Macedo Damázio foi designada reitora pro tempore em 11 de junho daquele mesmo ano, indicada pelo então ministro da Educação Abrahan Weintraub.
Posteriormente, em fevereiro de 2021, ela foi substituída por Lino Sanabria, indicado já pelo atual ministro, Milton Ribeiro.
A intervenção persiste embora, ainda em outubro de 2019, o juiz Moises Anderson Costa Rodrigues da Silva, da 1ª Vara Federal de Dourados, tenha determinado que o MEC (Ministério da Educação) fosse intimado sobre decisão judicial que manteve a validade da lista tríplice, medida que competia à própria reitoria da universidade.
Em protesto, o Sindicato dos Professores da UFGD, Aduf, prepara uma série de ações para o decorrer dessa semana. “Domingo completamos 1000 dias de inércia e incompetência de intervenção. Vamos somar pela democracia na UFGD”, anunciou nas redes sociais.
Na segunda-feira (7), às 6h30 haverá concentração na biblioteca e panfletagem, que prossegue às 8h junto à exposição de cartazes nos blocos de salas de aula. Essas mesmas ações vão prosseguir às 18h30 e 19h30.
Na terça-feira (8), às 16h Marcha das mulheres na Praça Antônio João. No dia seguinte, quarta-feira (9), às 8h, haverá ato na frente da reitoria.
Durante agenda no município em março de 2021, para entrega da obra da Unidade da Mulher e da Criança do Hospital Universitário, o ministro Milton Ribeiro minimizou protesto realizado contra a intervenção.
“Quando cheguei no MEC [Ministério da Educação] a situação já estava posta. Havia sido judicializada a questão da lista tríplice. O que nós estamos tentando agora é um acordo, porque quem judicializou foram os concorrentes, não foi o MEC. Por estar sob judice não posso tomar nenhuma decisão", argumentou ao Dourados News na ocasião. "A hora que tiver uma lista tríplice com toda condição estatutária regular, nós vamos, eu e o senhor presidente da República, vamos escolher da lista tríplice uma pessoa como fizemos em todas as outras universidades federais”, disse.
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