O presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação – Simted de Dourados, João Azevedo, utilizou a tribuna da Câmara de Vereadores na manhã de ontem, (27) para defender o diálogo com a categoria antes das alterações de Leis propostas pelo Executivo. A atividade foi acompanhada por centenas de educadores em posse de faixas contra as posições da prefeitura.
Desde o início do mês, membros da diretoria e filiados do sindicato realizam um acompanhamento nos encontros da Casa de Leis para evitar que algumas medidas sejam feitas sem o parecer dos educadores.
Na semana passada, a administração municipal encaminhou para votação dos legisladores um Projeto de Lei Complementar que levaria mudanças prejudiciais na readaptação dos servidores. O projeto entraria em pauta na sessão de hoje, mas foi retirado.
Durante o seu discurso, o presidente enumerou alguns pontos considerados fundamentais para melhorias na educação e propôs junto aos vereadores a convocação de uma Audiência Pública ainda em 2012.
“Os servidores administrativos e os professores são os pilares de uma administração publica, para uma boa educação. Então somos nós, que estamos no chão da escola, diferente daqueles que de dentro de suas salas com ar condicionado, pensam na educação como se fosse uma estrutura a ser movimentada com um simples decreto”, disse João Azevedo, que aguarda a posição dos vereadores sobre a Audiência.
Ele aproveitou para lembrar de outras leis que não vem sendo cumpridas em sua totalidade - como o direito a 1/3 hora atividade decretado desde 2008, a Lei do Piso, a carga horária dos administrativos que passou de seis para oito horas diárias -, e vem mostrando prejuízo na saúde dos trabalhadores.
“Hoje, em algumas escolas existe o desvio de função e as condições de trabalhos são precárias para professores e administrativos. Levantamento feito pelo Previd (Instituto de Previdência Social dos Servidores do Município de Dourados), aponta que os servidores da educação são os que mais adoecem em Dourados, devido as condições de trabalho”, explicou.
A edição de setembro do Jornal do Simted trouxe uma entrevista com a diretora de benefícios do instituto, Gleicir Mendes Carvalho, indicando dados alarmantes entre os trabalhadores em educação.
João também lembrou das contratações de profissionais com nível médio de escolaridade para trabalhar como Professores nos Centros de Educação Infantil do Município (Ceim´s). Contudo, este fato já esta normatizado no PCCR e deliberação no Conselho Municipal de Educação (Comed), ou seja, na cidade de Dourados professor é de nível superior.
“Como o pai levará o filho para a escola e deixará a sua educação com alguém que não possui graduação? Precisamos ter uma educação de qualidade, mas não há como cobrar, se o poder público não prioriza pessoas formadas para a função”, concluiu.
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