Oferecer uma visão integrada da produção agrícola, com foco na sustentabilidade, estabelecendo práticas racionais de aumento da produtividade e da rentabilidade do agronegócio brasileiro. Esta é a proposta do XLVII Simpas (Sistemas Integrados de Manejo da Produção Agrícola Sustentável) que acontece em Dourados de 18 a 20 de setembro. O evento será realizado no Parque de Exposições de Dourados (Sindicato Rural) e é voltado para engenheiros agrônomos, florestais, agrícolas e outros profissionais de Ciências Agrárias de nível superior e acadêmicos dos últimos períodos. Palestras e debates serão realizados com o objetivo de atualizar conhecimentos nas áreas que envolvem o uso de insumos agrícolas e suas aplicações. Temas relacionados à produção agropecuária sustentável, como adubação, segurança alimentar, defesa vegetal, aplicação segura de produtos fitossanitários, defensivos e manejo integrado de pragas e doenças compõem a programação. Serão discutidas também as conjunturas econômicas do agronegócio de diversas culturas e suas tendências, como a transgenia, indenizações e royalties. As palestras iniciam as discussões, acompanhadas de debates organizados por moderadores. Segundo o presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos (Aeagran), Ângelo Ximenes, da Comissão Organizadora do evento, é essencial mostrar à sociedade práticas sustentáveis da produção agrícola, atendendo, inclusive, interesses regionais. “Já temos mais de 100 inscrições feitas, por isso, o evento deve atrair pelo menos 250 pessoas”, disse Ximenes. INSCRIÇÕES O valor da inscrição para profissionais é de R$ 40,00. Para estudantes e associados da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Mato Grosso do Sul (Aeams) é de R$ 20,00. Para se inscrever, o candidato deve preencher a ficha de inscrição, efetuar o depósito na conta corrente em nome da Aeagran na agência 0903-2, na conta corrente 10.596-1 do banco Sicredi. O evento é uma realização da Aeagran em parceria com a Fundação MS, Embrapa e Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).O Simpas começou por iniciativa do engenheiro agrônomo José Calil, um pioneiro na área de assistência técnica que, antecipando o significado da implementação do receituário agronômico, convidou entidades como a Andef, OCB (Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras), Abrasem e Anda para traçar um programa de orientação para o homem do campo. Assim, nasceu o curso, cujo primeiro nome foi "Insumos Agrícolas e Receituário Agronômico", com o objetivo de levar aos técnicos as inovações e lançamentos de novas tecnologias do setor.O receituário agronômico é um instrumento profissional que exige aos estabelecimentos, que depositam ou comercializam produtos agrotóxicos, a presença de um responsável técnico de nível superior, a fim de oferecer um parecer técnico sobre cada situação fitossanitária. Essa iniciativa proporciona o máximo de eficiência com o mínimo de insumos, objetivando principalmente a manutenção do equilíbrio natural.