Na semana passada, o reitor da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), professor doutor Damião Duque de Farias, esteve em uma audiência com o ministro da Educação, Aloísio Mercadante, onde apresentou o projeto do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas da UFGD, que prevê a difusão de conhecimentos na área de serviços técnicos e para a transferência de conhecimentos tecnológicos na área de processos produtivos.
A audiência foi viabilizada pelo Senador da República Delcídio do Amaral (PT/MS), e também estavam no encontro o reitor da Universidade Estadual, Fábio Edir, e o deputado federal Antonio Carlos Biffi.
O Instituto de pesquisa, desenvolvimento e ensino, com base em laboratórios e oficinas, estará orientado para a inovação de materiais e tecnologias e a capacitação de pessoas para o trabalho. Ele será formado por três setores: o Núcleo de Pesquisas de Elementos da Natureza, o de Pesquisa e Caracterização Estrutural de Substâncias Orgânicas e o Núcleo de Avaliação e Desenvolvimento de Tecnologia e Produtos. Os investimentos serão de R$ 3,5 milhões somente na construção do prédio e a ideia a é colocá-lo em funcionamento em 2014.
O ministro Mercadante determinou que o corpo técnico do MEC analise os pedidos da UFGD e da Uems que, na oportunidade, também apresentou suas demandas.
###PISCICULTURA
Também na semana passada, a UFGD foi contemplada com a liberação de 2,78 milhões para a implantação de Centro de Piscicultura Experimental, Treinamento e Difusão Tecnológica da Grande Dourados. A liberação da verba pelo governo federal foi publicada no Diário Oficial da União e foi possível mediante a assinatura de Acordo de Cooperação Técnica entre o reitor Damião Duque de Farias e o Ministério da Pesca e Aquicultura.
A implantação do Centro faz parte do objetivo proposto pelo Plano Estratégico para Desenvolvimento da Cadeia do Pescado no Território da Grande Dourados, desenvolvido pelo Grupo de Trabalho Territorial para o Fortalecimento da Cadeia do Pescado (GTT Pescado), do qual a UFGD é integrante.
O plano tem como metas, entre outros itens, incorporar 700 agricultores familiares na atividade da piscicultura, elevar a produtividade para sete toneladas por hectare ao ano, num total de 13 mil toneladas anualmente, e fornecer pescado para a merenda escolar da rede pública, além de incentivar o aumento do consumo no território da Grande Dourados e em Campo Grande.
Para tanto, é necessário investir na capacitação, treinamento e pesquisa voltados ao setor, o que vem a ser o objetivo do Centro. Ademais dos acadêmicos que poderão usufruir do espaço para aprendizagem e pesquisa, a comunidade da região, principalmente os trabalhadores que estão diretamente ligados à produção do pescado, terão oportunidades de interação com toda a cadeia produtiva, além de poderem ampliar suas práticas com as capacitações ofertadas.
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