Nesta semana, novos profissionais da psicologia retornaram à Unigran, não mais para a rotina das aulas, e sim, para um momento muito especial: dar os primeiros passos da carreira profissional. Para isso, o curso recebeu o conselheiro e presidente da Comissão de Orientação e Fiscalização do CRP (Conselho Regional de Psicologia) da 14º Região, Dionatans Godoy Quinhones, que conduziu o encontro.
“O objetivo da nossa vinda é ajudá-los nesse início da vida profissional e também buscar uma atuação de forma preventiva com relação aos problemas éticos da profissão. Vamos minimizar as dúvidas, proporcionar uma compreensão mais aprofundada sobre temas mais complexos, como as infrações éticas, os deveres do profissional, as vedações que são previstas em lei e sobre a Psicologia em âmbito geral. Por fim, fazer com eles entendam, de uma maneira mais apropriada, a função, estrutura e a organização do nosso Conselho”, disse Quinhones.
Segundo a coordenadora de Psicologia da Unigran, Ticiana Araújo da Silva, todos os anos o curso organiza o encontro, para apoiar o início da atuação profissional dos egressos da Instituição. “Questões éticas e burocráticas do exercício da profissão são inerentes, porque mesmo que há uma boa base no período da formação, é muito importante que os profissionais se envolvam com o Conselho. Por isso todo início de ano nós convidamos o Conselho para proporcionar esse bate-papo com os novos profissionais, que é imprescindível nesse momento da vida deles”, apontou.
Participaram do encontro cerca de oitenta novos profissionais, que concluíram a graduação em 2019 e colaram grau neste janeiro.
Sobre o CRP
O Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso do Sul – CRP/MS – é parte integrante do Sistema Conselhos de Psicologia, autarquia que tem a finalidade de “orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de psicólogo e zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe”.
A partir da Lei Federal que cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicologia, o Estado delega-lhes a responsabilidade de acompanhar o exercício profissional de psicólogos tendo em vista oferecer à sociedade a qualidade técnica e ética dos serviços prestados pelos psicólogos.
Tal qualidade seria, pois, efetivada por meio da orientação, fiscalização e disciplina do exercício profissional da Psicologia. Assim, por sua natureza, é o Conselho profissional órgão de defesa e cuidado da própria Psicologia, cabendo-lhe a mediação entre a profissão e a sociedade.
Deve o Sistema Conselhos organizar as referências para o bom exercício profissional, por meio da normatização de suas práticas. Assim, a tarefa de orientar, disciplinar e fiscalizar é mais ampla do que a efetivação de averiguações, a consolidação de punições ou o acolhimento e orientação de dúvidas a partir de casos específicos ou do exercício profissional individual. Além disso, seu caráter é de sistematizar tais referências, fazê-las públicas, conhecidas e debatidas, de modo a garantir a presença qualificada e reconhecida da Psicologia na sociedade brasileira.