O presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores, Elecir Ribeiro Arce, disse na manhã desta segunda-feira, que o PT de Dourados não aceita o pré-julgamento contra o deputado João Grandão.O parlamentar foi o que mais trouxe recursos a Dourados na forma de emendas, algo em torno de R$ 33 milhões, o deputado não teve direito de defesa na CPMI da Câmara Federal que investiga o esquema de compra de ambulâncias superfaturadas. Ribeiro Arce lamenta que isso abale a militância justamente porque antes mesmo de se ter provas irrefutáveis os seus adversários estão promovendo o pré-julgamento. "O João é um político extremamente trabalhador, é de origem humilde, tem uma trajetória de vida política ilibada e agora estão tentando macular a sua imagem só porque ele é um homem de resultados na política, que não fica apenas com meias palavras". O partido é irrestrito, afirmou, no apoio ao parlamentar enquanto não se provar o envolvimento no caso. Da mesma forma, o Diretório local vem se empenhando de forma aguerrida na campanha do Tenente Pedro (candidato a deputado), Egon Krachecke (Senado), Delcídio do Amaral (ao Governo) e Lula (reeleição). "O PT igualmente manifesta solidariedade ao grupo político de João Grandão que não é pequeno, está triste com tudo isso, mas está trabalhando firme e determinada na reeleição". Arce lembrou que os dois nomes citados como pessoas ligadas ao deputado e que teriam recebido propina "nunca tiveram essa afinidade com o João (...) Ele jamais se prestaria a esse papel (...) O parlamentar tem certidão da Câmara para provar que nunca teve ligação com o lobbysta Francisco Machado Filho (...) O Jamil Naglis Neto não pertence ao staf há muito tempo". O pré-julgamento visa prejudicar a campanha do João "que mesmo com esses percalços vai de vento em popa. Essa distorção toda só interessa aos adversários", avaliou o presidente, salientando que "enquanto que não se prova nada o João é inocente (...) Ele é vítima desse desserviço".